Bruxelas - Foi com grande emoção e audácia ao ver e sentir na pele a quando dos últimos segundos do jogo da final do Afrobasket femenino, entre Angola e o Senegal. Tal como no recém disputado Afrobasket masculino naquela confronto inédito entre Angola e os Camarões, em que praticamente já teríamos atirado a toalha ao tapete, mas nos últimos 6 segundos a perder por 5 pontos, conseguimos empatar e dar a volta ao resultado nos  minutos de prolongamento.


Fonte: Club-k.net


O sentimento de amor a pátria, transbordaram no meu ser e  não tive como conter as lágrimas que já escorriam na minha face. O mesmo veio a acontecer domingo passado, e com certeza que muitos angolanos e não só viveram algo igual ou semelhante.

 

A triste lembrança da final do Afrobasket masculino em que derramamos aquelas lágrimas de tristeza e decepção, foram totalmente enxugadas pelas nossas raparigas de ouro, afinal as nossas mulheres valem e são de ouro, refreciando  também a mais bela mulher do universo, a angolana, Leila Lopes.


Contrariamente dos masculinos, as femeninas não foram contaminadas pela vírus igual ou semelhante a  “ Michel Gomez”, importado pelos senhores Gustavo e Tony, talvéz por se tratar da fraca aposta que os nossos dirigentes desportivos e não só têm para com as raparigas. Só para lembrar que estas raparigas de ouro, durante a fraca preparação que tiveram, passaram por inúmeras dificuldades, houve secções de treino que até água faltou.


Ninguém acudiu os vários gritos de socorro do treinador. Louvar a iniciativa do empresário da Huila, Silvestre que antepadamente prometeu a esta selecção, que caso ganhasse daria 30.000 usd a cada atleta. Se compararmos com os masculinos, em que a federação teve um capital inicial de 1.000.000 usd e que posteriomente veio juntar-se outras promessas de prémios, entre os quais uma residência a cada jogador na cidade do Kilamba e terem feito estágio pré-competitivo no interior e exterior do país, enquanto que a selecção femenina preparou-se somente no país. E esta ai o fruto. E somente nesta hora que muitos se juntam e solidarizam-se com as femeninas, esquecendo que o ponto de partida é muito importante.

 

O incentivo inicial as vezes difinem as metas. Não devemos fazer destinção de sexo, este é um problema a rever em todas modalidades. A pratica desportiva, em ambos os sexos, pode servir também para o resgate dos valores morais, pois oucupam-nos, ao em véz de estarmos mergulhados em drogas,  bebedeiras nos caldos, almoçaradas, boites discotecas, etc.

 

Estamos todos alegres pela conquista da taça, em que várias mensagens de felicitações foram declamadas, porém é necessário também aplaudir e encorajar quando não se ganha, como aconteceu praticamente com esta mesma selecção femenina nos jogos panafricanos de Maputo. Mesmo a selecção masculina, apesar de não ter revalidado o titulo em Antananarivo, deveriam ser melhor recebidos, pois a derrota, foi somente culpa do vírus “Michel Gomez” introduzido pelo Gustavo e Tony.


Com humildade e a linguagem técnica facilitada, porque afinal o técnico é filho da pátria  e com um palmarés invejável enquanto atleta. Esta vitória de Aníbal Moreira, também vem provar aos senhores Gustavo e Tony, que os técnicos nacionais são capazes. É nacional, tem qualidade e nós gostamos.

 

Parabéns a toda nação. Parabéns  raparigas de ouro.