Benguela - O músico angolano dom kikas terá levado na noite desta sexta-feira na discoteca Don Q um bom recado para os homens e mulheres da música angolana que embandeirados na onda panfletária e de endeusamento do regime angolano procuram através dos palcos arrastar consigo apoiantes.


Fonte: Club-k.net


Em palco e em play beack o “ puto” natural do kuanza sul e ex-exilado nas terras de camões, ao exibir um dos seus temas musicais e emblemáticos do seu reportório “Esperança Moribunda” no refrão Tá malé, tá malé, tá  malé… tentou alterar para tá good, tá good, tá good…., mas sem êxito porque os foliõaes do Don Q cantaram alto o refrão original.

 

O episódio vem assim deitar por terra a corrente que a legião de músicos angolanos sobretudo os oriundos de Portugal que em troca de cachês monetários e políticos de Bentos Kangambas e outros, procuram branquear a imagem do “angola Real” como se os angolanos não soubessem nada sobre a desgraça do seu país.

 

E o caso no entender de vários atentos ao comportamento manipulista dos músicos angolanos, é mais grave e vergonhoso porque são os mesmos que num passado recentre, eram os principais críticos do regime angolano, nas famosas discotecas africanas em Lisboa.

 

Ainda assim e apesar de ter tentado impingir a sua propaganda barata, D.Kikas provou que ainda é um dos poucos músicos que conseguiu arrastar para o palco multi-gerações dos anos 60 aos 90, que marcou o regresso do Trixú a gerência do Don Q depois de ter regressado da tuga onde através da sua sempre surpreendente “magia” organizou grandes festas africanas com grande aderência.