Luanda -  A recente noticia da RNA (divulgada no seu principal serviço noticioso das 13H00 do dia 28/10/2011), sobre a queda das suas Antenas e da TPA, no Municipio do Alto Zambeze, Província do Moxico, reflecte bem o fraco nível de operacionalidade dos Serviços Técnicos daqueles Órgãos de Comunicação Social.


Fonte: Club-k.net


Prejuízos idênticos ocorreram também na Província da Huila com a queda da torre de mais de100m, em Benguela com Torres desactivada no Cento Emissor da Graça. Na eminência de acontecer o mesmo, estão outras torres autosustentadas bem como as sustentadas com linhas de expiamento. Tudo porque não existe um programa de manutenção por alegada falta de verba, que na verdade tem outras prioridades de índole particular, e, o factor “corrosão” encarrega-se de fragilizar as respectivas torres que qualquer vento há mais derruba as mesmas.


Mais grave ainda, são os perigos que correm as populações que vivem nas redondezas em que se situam estas enormes Torres que suportam as antenas, pois a queda de uma destas torres provocarias desastres incalculáveis em que não se pode descurar a hipótese de destruição de moradias e ate mesmo mortes de cidadãos inocentes.


A par desta situação já é bem notória a reduzida capacidade de extensão de Sinal de rádio para as zonas rurais em todo o Pais. Casos há em que, onde já se conseguia sintonizar um sinal de Rádio, hoje é praticamente impossível acompanhar as “noticias do dia-a-dia”, pelo facto de estarem avariados os sistemas de retransmissão do sinal de rádio.


Nas Províncias do Interior,  são enormes as dificuldades em retransmitir os principais serviços noticiosos, por deficiência de captação do sinal de satélite que por norma só a estas horas apresentam ruídos e soluços estranhos e fortes, possível até de danificar um receptor.


Uma fonte contactada por nós, caracterizou esta situação como sendo resultado da falta de Capacidade de gestão do actual Conselho de Administração agravado com a falta  de supervisão da Titular do Órgão de Tutela que prefere andar pelo mundo ao invés de andar pelo pais.