Luanda - Os organizadores da manifestação de sábado último em Luanda vão apresentar uma queixa colectiva contra as autoridades que acusam de agressões ou de não reagir a agressões de indivíduos à paisana.


Fonte: VOA


Numa conferência de imprensa os organizadores da manifestação afirmaram  terem-se registado agressões contra os manifestantes, agressões essas que vieram sobretudo dos civis sob olhar impávido dos agentes da polícia nacional.

 

Na conferência de imprensa os manfiestantes identificaram um oficial da polícia, Francisco Massala como sendo responsável pelo atropelamento de um dos manifestantes e Hamilton Lopes que acusam de ter estado envolvido na repressão aos manifestantes.

 

A polícia tinha anteriormente negado ter efectuado prisões durante as manfiestações.

 

Seis dos organizadores  relataram tanto o que aconteceu no Cazenga, como o que se passou nas imediações da praça da Independência no pretérito sábado, em que foram travados de prosseguir a sua marcha.

 

Na conferência de imprensa os organizadores das manifestações disseram que  não vão tolerar por muito mais tempo a actuação da polícia  e preparam-se para responder na mesma medida as agressões dos agentes á civil.

 

Dizem estar em posse de imagens fotográficas e de vídeo que servirão de provas para a queixa colectiva que contam fazer nos próximos dias.Três  advogados, nomeadamente David Mendes, Luís Nascimento e William Tonet foram arrolados para esta causa.

 

Quando indagados da oportunidade destas manifestações tendo em vista as vindouras eleições de 2012, Luaty Beirão, conhecido como "Mata Frakuz" respondeu em nome do grupo que estavam apenas a usar um direito consagrado na Constituição.

 

"As eleições são um direito constitucional, mas há outros direitos," disse acrescentando que todos estão "cansados de esperar"

 

Os manifestantes, maioritariamente jovens queixaram-se agora de  estarem a receber ameaças principalmente através de telefonemas que estão a receber.

 

Rosa Conde disse ter recebido telefonemas anónimos ameaçando-a de rapto e morte.

 

"Num desses telefonemas anónimoas a pessoa disse que sabia onde eu trabalh e onde moro. isso é preocupante," disse.


Na conferência de imprensa os manifestantes apresentaram um liqúido amarelo que disseram se r o que foi usado contra os manfiestantes por individuos á paisana,


O liquido vai ser analizado em laboratorio para se verificar a  a sua natureza química.