Lisboa –  Natural de Kachiungo, província do Huambo,  Estevão José Pedro Kachiungo, é aos   de  47 anos de idade, o candidato a liderança  da UNITA que agora  disputa com o actual  Presidente cessante, Isaías Samakuva. É considerado muito próximo a Abel Chivukuvuku e diz-se contar com o apoio dos militantes conotado a aquele.


Fonte: Club-k.net

Conta com o apoio  da corrente de Chivukuvuku

Em Luanda, é mais conhecido  pela sua faceta acadêmica.  Estudou engenharia geológica, e fez uma segunda licenciatura ciências políticas. Tem um mestrado  em Administração Pública, e é docente Universitário com Categoria de Professor Auxiliar. Apresenta-se também como Investigador e Consultor para área de Administração e Gestão de Empresas.

 

Ao tempo em que viveu como estudante em Portugal, era notabilizado como elemento  de confiança a Jonas Savimbi ao qual tinha a missão de por o “velho”, o ocorrente da situação das estruturas do partido na Europa.  Esteve sancionado pelas Nações Unidas cujos ficheiros apresentavam-lhe como a figura  que  se dedicava ao trabalho de Inteligência junto da então representação da UNITA, em Lisboa.

 

O actual candidato da presidência da UNITA, foi  Membro do Comité Nacional da JURA em 1989; e na altura integrava o extinto  Comité Central do Partido, (actual Comissão Política), desde o VI Congresso do seu partido.  Foi o Primeiro Presidente da União Revolucionária dos Estudantes de Angola Livre – UREAL em 1988.


Fez parte do grupo que com Jorge Valentim e Salupeto Pena, formou  a  Delegação da UNITA para as negociações de paz em  Gbadolite. Após aos acordos de paz realizados em Bicesse, esteve em Benguela de 1991 à 1993 como  Secretário Provincial da UNITA, e nesta condição tornou-se Mandatário de Jonas Savimbi nas eleições gerais de 1992,  naquela localidade. 


Com o retorno a guerra civil, refugiou-se para o Bailundo, onde seria indicado  Director do Gabinete de Jonas  de 1994 à 1995.  O VIII Congresso da UNITA apanhou-lhe ai. Teve participação activa como membro da Comissão Organizadora do conclave. Daí foi despachado para Europa integrando  Missão Externa da UNITA em Portugal de 1996 à  2002, dada em que Savimbi é morto em combate e ele regressa ao país.  Tornou-se Secretário Provincial do Partido em Luanda mas acabaria por cessar as funções passando as bases.


No seguimento do anuncio do congresso do seu partido que se aproxima, decidiu ele avançar , “no lugar” de Abel Chivukuvuku, de quem aparenta contar com o seu apoio.