Montreal - O presidente da Comunidade Angolana de Montreal, Eduardo Kivuna, também conhecido por Abibe, levou várias chapadas nas mãos e berros da sua mulher, Albina Maria (Representante para a área da Cultura), em pleno público durante a reunião de Sábado, 17 de Dezembro de 2011, na qual participaram os membros do Conselho de Administração (CA) e da Comissão de Verificação de Contas, Gestão do Património e Actividades (Comissão) da Comunidade Angolana de Montreal (CAM). Os membro da comissao de verificao de contas e transparencia Jose Nisa,Oscar Azevedo,Denis Miguel,Jose Chiquito De Figueiredo,Antonio Magalhaes,Antonio Figueiredo,Lucas Kangoma. 


Fonte: A Voz de Angola de Montreal

A reunião convocada para às 16h30 pela Comissão para verificar e aprovar as contas do exercício financeiro do ano 2011 teve início às 17h10 do referido dia. Eduardo Kivuna e sua esposa chegaram à reunião atrasados, de caras trancadas e sem a maior parte dos recibos, facturas e outros documentos para justificar as despesas incorridas pelo CA da CAM este ano que haviam sido pedidos pela Comissão. Não se desculparam pelo atraso.


Durante a reunião, os membros da Comissão que dirigiam as perguntas ao Eduardo Kivuna, foram várias vezes interrompidos, ofendidos e desrespeitados por Albina Maria que dizia que o seu marido não tinha que prestar contas à Comissão e que nada ia acontecer se não prestassem contas. Albina Maria desrespeitou e ofendeu os membros da Comissão de todas as formas imagináveis. Sempre que Eduardo Kivuna tentasse mostrar um documento justificativo à Comissão, Albina Maria dava-lhe chapadas nas mãos e dizia-lhe aos berros para não tirar tais documentos do seu arquivo. Dizia-lhe ainda ‘’vão fazer o quê? Vão chamar a polícia? Chamem a Polícia. Manda lá lixar pá, não presta contas nenhumas e vamos embora, pá. Vão nos bater?’’.


O intransigente ditador Eduardo Kivuna por sua vez recusou-se em prestar contas à Comissão alegando que nunca nenhum outro presidente tinha sido submetido à prestação de contas e que ele não ia ser o primeiro. Alegou ainda que é o presidente eleito e não deve contas a ninguém. Repare-se que Eduardo Kivuna depositou fundos comunitários, 10,000$ ofertados pela Embaixada de Angola no Canadá para a celebração do dia da independência de Angola, na sua conta pessoal do banco CIBC e que até hoje detém um valor aproximado de 1,250$ pertencente a CAM nessa mesma conta. Eduardo Kivuna diz que não conseguiu depositar esses fundos na conta da CAM por culpa da antiga direcção e que ele é o único presidente que até hoje conseguiu ter saldo positivo. É de notar que o financeiro da CAM não sabe como e onde esses fundos foram gastos porque Eduardo Kivuna gere os fundos sozinho e secretamente.


A Comissão, face ao comportamento gentio e matumbo de Albina Maria e Eduardo Kivuna, que várias vezes convidaram os seus membros a irem-se embora, foi frustrada, não conseguiu fazer o seu trabalho e foi obrigada a terminar a reunião prematuramente para evitar o pior.


Eduardo Kivuna terá agora de enfrentar uma Assembleia Geral Extraordinária no dia 28 de Janeiro de 2012, convocada por vários membros da CAM, para prestar contas e fazer face a uma moção de desconfiança (voto de não confiança) que poderá levar a sua destituição do cargo que ocupa. Os membros da CAM pedem ainda a expulsão da sua mulher Albina Maria do Conselho de Administração e possivelmente da Assembleia Geral da CAM até esta desculpar-se publicamente por escrito.


Nota:

Até ao fecho desta edição o O Club-k não conseguiu saber a versão oficial do presidente da Comunidade Angolana de Montreal, Eduardo Kivuna, mas prometemos dar sequência ao tema assim que apurarmos outros detalhes.