Luanda - Relativamente ao Governo Sombra, a estrutura saida do XI Congresso da UNITA e apresentada esta terça-feira à imprensa, comporta 16 elementos, designados ministros e coordenados por um primeiro-ministro que é o Dr Fernando Heitor que acumula com a pasta de ministro de economia e finanças.


Fonte: Unita.com


ImageOs outros ministros são de agricultura e pescas, Amilcar Colela, de Emprego, Arlete Chimbinda, de Segurança social Osvaldo Júlio, de juventude e Desportos, Marcial Dachala, de energia e aguas Mines Tadeu, de justiça e direitos humanos, Armindo Kassessa, dos assuntos de mulher e familia, Anita Jaime, do reordenamento do território Américo Chivukuvuku.


Sebastião Veloso é o ministro de saúde do governo sombra da UNITA, enquanto Dias Orlando Matussanda é ministro de segurança, prevenção e combate ao crime.

 

Marcelina Pascoal é ministro de prevenção e combate contra a corrupção, Helda Santos é ministro do meio ambiente, Fonseca Chindondo é ministro do urbanismo e habitação e Manuel Correia é ministro da educação e cultura.

 

O depois de conferir posse aos membros do Governo Sombra, o presidente Isaías Samakuva adiantou que o mesmo nada tem a ver com o antigo Governo Revolucionário de Angola no Exílio, da época da luta pela independência nacional, nem visa criar obstáculos a actuação do governo legítimo de Angola, em funções desde 2008 e cujo mandato termina em 2012.


“O governo sombra, é um mecanismo que o pensamento liberal criou para a consolidação do regime democrático. Vamos utilizá-lo como instrumento para o exercício do direito de oposição democrática e como veículo de marketing político para apresentarmos ao eleitorado as políticas alternativas da UNITA para combater a pobreza, refundar o Estado e colocar o angolano no centro da mudança”, explicou Isaías Samakuva.


Adiantou, por outro lado que o governo sombra vai apresentar à Nação o conceito de desenvolvimento da UNITA e actualizar as políticas do partido para a saúde, educação, habitação constantes do Programa da Mudança elaborado em 2008.


Embora tenha garantido que a plena descrição das funções consta dos respectivos despachos de nomeação, Isaías Samakuva assegurou, contudo, que o governo sombra vai andar pelo país para explicar ao povo como iremos implementar, na prática, as nossas soluções no terreno para acabar com a pobreza.


“Fará certamente intervenções públicas para mobilizar o povo em torno das políticas alternativas que a UNITA oferece e da forma como nos propomos implementá-las já a partir de 2012”, disse.


Inventariar os principais quadros do país, quer os que se encontram nas estruturas actuais do Estado, como aqueles que se encontram no sector privado e na diáspora e que pretendem regressar ao país, é uma das tarefas do governo sombra.


“Vamos contar com todos para operar a mudança, até mesmo com aqueles que, por causa do medo ou do pão das crianças, tornaram-se especialistas de comités, ao invés de cientistas”, afirmou.


Fazer consultas para consolidar as alianças firmadas e buscar os melhores quadros do para assumirem as responsabilidades da mudança é outra das tarefas do governo sombra da UNITA, segundo seu líder Isaías Samakuva, que garantiu ter um governo com mais quadros técnicos competentes honestos e dedicados à causa do povo angolano.