Luanda - Ouvi hoje na Rádio Despertar, que uma mulher militante do Partido MPLA mandou bater em seu filho de 25 anos por este ter levado a casa um aparelho de som, cuja coluna estava forrada com uma bandeira das cores do Partido UNITA acabando o filho por morrer depois do enxerto de porrada que levou.


Fonte: facebook


É um acto bárbaro que denota bem a falta de cultura e sã convivência democrática, num Estado de Direito e Democrático onde cada um, como diz a Constituição, é livre de escolher de livre e espontânea vontade o Partido Politico que bem quiser.


É um acto bárbaro que demonstra também que os Partidos Políticos em Angola mais não fazem do que lutarem pela obtenção e manutenção do poder e esquivam do papel pedagógico, que devem ter aos seus partidários. Esta pedagogia que devia existir vindo de cima com discurso e pronunciamentos comedidos e pouco inflamados, mas também em forma de palestras e breves curso de fundamentos democráticos aos seus militantes de base.


Esta mãe que mandou que 7 elementos do seu Partido batessem no seu filho João João devia ser criminalizada, julgada e condenada com pena máxima e pagar uma indemnização aos órfãos e viúva.


O Estado Angola devia ser também criminalizado julgado e condenado por situações deste género ter acontecido mesmo depois de ter sido chamado por inúmeras vezes a polícia nacional.


O MPLA devia sofrer uma censura publica e mais do que isto já devia se pronunciar (não sei se até este momento já o fez) e distanciar-se deste acto macabro, bárbaro e incompreensível num país como nosso que ainda a pouco saiu de uma guerra fratricida.

 

O MPLA se pelas caricaturas feitas pelo semanário Folha 8 emitiu um comunicado reprovando e condenando-as, por na sua opinião serem muitíssimas graves, penso que para este caso e por ter sido perpetrado por 8 militantes seus, devia fazer o mesmo…Condenado e expulsando este macabros militantes das suas fileiras.


Espero que o MPLA faça isto em nome do Estado de Direito, da equidade e do seu próprio bom nome. João João deixa viúva e dois filhos.


CONDENO VEEMENTE ESTE ACTO.
 
É assim que se manifesta a INTOLERÂNCIA.