Luanda – Dois meses após a primeira paralisação, os funcionários da Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) voltaram, novamente, nesta segunda-feira, 16, a privar os luandenses de escassos líquidos preciosos (in)existentes. Tudo porque actual direcção – dirigida por Leonídio Ceita – se recusa atender o velho pedido dos reivindicadores que é: aumentar o salário.
Fonte: Club-k.net
Nas paredes da EPAL, os reivindicadores que simplesmente pedem o aumento salarial, assim como subsídios de alimentação e transporte, colaram cartazes com dizeres como: “Queremos as palavras em práticas PCA”, “Viva a Independência, viva a Democracia, viva a Paz e viva a greve”, “Estamos em greve”, entre outros.
Segundo os trabalhadores – que se juntaram na sede da EPAL dos Coqueiros –, justificaram que a greve deve-se às reivindicações feitas em Agosto do ano transacto, que até agora não foram tidas nem achadas pela empresa.
Em declarações a imprensa, o primeiro secretário da comissão sindical da EPAL, Raimundo António João avançou que “a resposta que a direcção da empresa deu é que não têm capacidade financeira para dar solução aos funcionários”. Entretanto, assegurou ainda que “caso a direcção não der solução às reclamações, iremos continuar com a nossa greve”.
Importa realçar que na primeira greve, o PCA da EPAL, Leonídio Ceita, acusou os reivindicadores de estarem agir de má fé. “Porque foram atendidas todas as reivindicações dos trabalhadores”, garantiu na altura a fonte.
Leonídio Ceita revelou ainda que “durante as conversações, os sindicalistas nunca manifestaram vontade e disposição de ouvir o conselho de administração sobre o cumprimento das exigências constantes no caderno reivindicativo apresentado em Agosto”.