Lisboa – José Eduardo dos Santos  é citado pelo circulo que o rodeia como estando  “determinado” em apresentar o nome do PCA da Sonangol,  Manuel Vicente como a segunda  figura da lista dos futuros deputados a ser apresentada em breve aos militantes do seu partido.


Fonte: Club-k.net

MV prejudicado com denuncias  de corrupção

Manuel Vicente que viu o seu mandato a ser reconfirmado como PCA da petrolífera angolana deverá manter-se no posto e em Setembro deste ano  poderá cessar funções para concorrer como “numero dois” da lista dos parlamentares do MPLA, posição  que o terá como o  habilitara a ser o  Vice-Presidente da Republica, em caso de vitoria eleitoral do seu partido.


É também freqüente  a  estimativa  de que antes das eleições o mesmo deixaria a Sonangol para integrar oficialmente o  gabinete presidencial  a fim de se  familiarizar  com os dossiês econômicos  substituindo o  actual Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, Carlos Maria Feijó.


Uma terceira estimativa avançada, alude  que em caso de o mesmo não substituir, agora, o jurista   Carlos Feijó da Casa Civil,  a referida  estrutura do gabinete presidencial  poderá ser  dirigida por uma outra figura do executivo familiarizada aos assuntos econômicos, neste caso a actual Ministra do planeamento, Ana Dias Lourenço  cujo nome sobressai. 

 

A decisão da escolha do nome de Manuel Vicente por parte de JES, para uma eventual sucessão começou a ganhar espaço quando no último congresso foi coptado para membro do Bureau Político do MPLA. Porem, o assunto passou a ser visto com consistência quando  no primeiro semestre de 2011, Manuel Vicente anunciou a  retirada da petrolífera estatal para estar a disposição das “vontade” de José Eduardo dos Santos.  Em finais de 2011, o   nome  do PCA da Sonangol  viria a ser testado  com informações postas a circular sobre uma eventual sucessão presidencial tendo, no  entanto, sido rejeitado por correntes dentro do partido que invocaram o seu distanciamento partidário.  Em três reuniões, com o circulo restrito do  partido, José Eduardo dos Santos  abordou o assunto tendo  surgido três nomes  como favoritos do núcleo do partido. Os nomes era de  João Lourenço, Bornito de Sousa e Roberto de Almeida.

 

A ausência  de  Manuel Vicente,  na lista dos nomes  apresentados  pelo Bureau Político, deixou numa posição de indesejado do núcleo do partido.  Ficou ainda mais fragilizado quando surgiram denuncias que o envolviam em casos de corrupção.

 

No passado dia 17, Manuel Vicente viria o seu nome numa queixa apresentada pelo activista Rafael Marques, na PGR. A denuncia estava  ligada a conflitos de interesses respeitante a sua condição de  sócios da Nazaki oil & Gaz, s.a.


Na queixa, Rafael Marques argumentava,  em carta enviada a PGR que “o PCA da Sonangol tem atribuições decisórias no engajamento da concessionária nacional em todos os negócios em que esta se envolve (cfr. os Decretos-Lei nº 14/09 e nº 15/09 ambos de 11 de Junho, do Conselho de Ministros, sobre o Blocos 21 e 9 respectivamente).”