Lisboa - Paulo Portas afirmou hoje que foram dez os portugueses aos quais as autoridades angolanas, na quinta-feira, recusaram a entrada no país, obrigando-os a regressar a Portugal.


Fonte: Lusa


"Abrigo do Protocolo de vistos": Angola & Portugal

images/stories/politica/jes%20cavaco%20silva%20brinde%20angola%20portugal.jpgLisboa já pediu explicações a Angola sobre o caso dos portugueses que Luanda impediu de entrarem no país, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros português.


"Pedimos uma explicação às autoridades de Luanda, sabemos que alguns estão ao abrigo do protocolo de vistos, portanto há regras objetivas que funcionam", disse Paulo Portas, em declarações à imprensa à margem de uma conferência sobre as relações entre Portugal e a América Latina.


"Procuraremos, nesta circulação de portugueses para Angola, e vice-versa, reduzir o nível de problemas. Para isso é que existem diplomatas, para isso é que existem autoridades e serviços e, portanto, estamos a procurar dar sequência a essa preocupação", acrescentou o ministro.


Paulo Portas afirmou que foram dez os portugueses aos quais as autoridades angolanas, na quinta-feira, recusaram a entrada no país, obrigando-os a regressar a Portugal.


"Nas relações entre Portugal e Angola é importante a circulação das pessoas (...) estamos a verificar os vários casos e, aqueles que estão ao abrigo do protocolo de vistos, ou seja, seguem um conjunto de regras e de normas, obviamente têm que ser tratados", disse ainda o ministro.


O canal televisivo SIC Notícias disse hoje, citando o grupo de portugueses, - que o canal televisivo diz serem 19 - que à chegada ao aeroporto de Luanda foram encerrados à chave numa sala, onde foram acusados de terem vistos falsos.


"Temos de fazer o que pudermos - porque há, por mês, milhares e milhares de portugueses que circulam para Angola e vice-versa - para reduzir os níveis, que sempre podem acontecer, de problemas aqui ou ali", afirmou Paulo Portas.