Lubango – Finalmente, o antigo chefe do gabinete de estudo planeamento e estatística da administração municipal do Lubango, Gaudêncio Clemente, foi nesta quinta-feira, 02/02, condenado – por prática de crime de peculato – a três anos de prisão efectiva pelo Tribunal Provincial da Huíla, além reembolsar ao Estado os 15 milhões, 133 mil e 470 mil kwanzas.
 
 
Fonte: Club-K

Para além de Gaudêncio Clemente, o juiz da causa José Monteiro ainda condenados os cidadãos António Augusto, a dois anos de prisão correccional, com soltura imediata, e David Domingos Gonga, a um ano de prisão de pena suspensa, indiciados por cumplicidade e encobrimento.


Os últimos eram comerciante e empreiteiro de duas obras, por meio da empresa OATA, no desvio de cinco milhões e 500 mil kwanzas (dos dez milhões) destinados à reabilitação e apetrechamento da escola Njinga Mbandi, localizada na comuna do Hoque (Lubango), bem como sete milhões e 500 mil kwanzas (dos 17 milhões e 500 mil) para a reabilitação da respectiva administração comunal.
 

As audiências de julgamento foram realizadas nos dias 16 e 17 de Janeiro, com audições dos implicados no processo, bem como esclarecimentos prestados por outros elementos supostamente envolvidos, onde foi possível apurar-se a veracidade dos factos e reposição da verdade nas pessoas dos réus indiciados nos crimes de peculato e encobrimento.
 
 
Curiosamente, este foi o segundo funcionário da administração do Lubango a ser condenado, depois de em Janeiro ter sido o antigo chefe do gabinete de urbanização, Rui Moçambique (9 anos de prisão), por burla por defraudação, após ter vendido um jardim público.