Luanda - A agenda política nacional do mês de Abril deverá ser agitada com os assuntos referentes ao próximo Congresso Extraordinário do MPLA e suas consequências para a governação em Angola.


Fonte: Novo Jornal

Segundo cruzamento de informação de fontes próximas ao partido dos camaradas, continua a incógnita sobre quem renderá António Paulo Kassoma na liderança da Assembleia Nacional.


Para já, segundo fontes daquele partido, os nomes adiantados pelo Novo Jornal em edição anterior – Virgílio Fontes Pereira, João Lourenço, Joana Lina e Manuel Nunes Júnior – serão ultrapassados pelo jurista e Professor de Direito Bornito de Sousa.


O nome de Bornito de Sousa ocupa um lugar de destaque devido a compromissos anteriores que apontavam o seu nome para o referido posto, compensando com isso o seu engajamento na elaboração da actual Constituição, aprovada em Janeiro de 2010, antes mesmo da indicação do nome de António Paulo Kassoma, então primeiro-ministro resultante das eleições de 2008.


Assim, enquanto Paulo Kassoma rende Roberto de Almeida, Bornito de Sousa assume a liderança da Assembleia Nacional onde havia saído como chefe da bancada parlamentar do MPLA para o governo. No seu lugar no executivo, fala-se em vários nomes como um dos seus vices (Adão de Almeida ou Cremildo Paka) e Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, mas o nome que surgiu agora na pole position é o de Aníbal Rocha que já havia ocupado o mesmo cargo no princípio da década de noventa.


As mudanças de cadeiras, segundo fonte do MPLA, visam, em primeira instância, rejuvenescer algumas estruturas do partido e do Governo como o Secretariado do Bureau Político  onde se vaticinam outras alterações. Por isso, se é crível que Rui Falcão venha a preservar o seu lugar no secretariado do Bureau Político, não é certo que Jú Martins continue a acumular os secretariados para assuntos eleitorais e políticos com o da Organização e Quadros onde se deverá manter, não acontecendo o mesmo com a área de Assuntos Eleitorais para onde deverá ser indicado o nome de Gonçalves Muandumba, afastado estranhamente daquele organismo em 2010.