Brasil - O amontoado de lixo ficou explícito no club-k. Neste aniversário do mais Velho assassino e sanguinário, só naquele site, contei sete artigos a favor do mesmo. Já é de hábito neste país justificar crimes cometidos de um lado A com os crimes cometidos de um outro lado, o B.
Fonte: WWW.blogdonelodecarvalho.blogspot.com
Savimbismo, como essência do mal
José Ribeiro não precisou provar que Jonas Savimbi era um assassino cruel, lunático e demente: todos sabemos disso. O que assusta é a glorificação deste pelos derrotados sobreviventes que acompanhavam aquele difundo em suas empreitadas. E com isto fica demonstrado que o angolano, ainda, vive a fase mais primitiva da sua história, não sabe o que fazer e como agir para se inserir no mundo civilizado. E acredita que tudo vale apena para esta inserção, até glorificar um doente mental como Jonas Savimbi. O Angolano, como um mentiroso e doente, finge que diz a verdade e que pode construir algo sobre a mesma.
E quando digo “história” não me refiro só aos eventos recentes, independência de Angola e pós independência, falo até dos quinhentos anos de colonialismo português, que tornaram esta parte do continente africano um país de rabo preso. De rabo preso com o que há de mais imundo produzido pelos elementos da nossa espécie, ou, melhor, com o que não produziram: amor por um pais que não precisa, para a sua reconstrução, do heroísmo falso, decadente e enganador.
O heroísmo falso, a decadência e a mentira estão retratados não só nas imagens savimbistas e nos discursos forçosos que tentam glorificar estas, mas também na tendência em se manter o país ou governar o mesmo usando, maliciosamente, o perigo destas imagens. Maldade e melancolia estes são os retratos dos savimbistas: alguém por aí já viu um zumbi triste? Um vampiro zangado e angustiado? Estas são as imagens do savimbismo naquele cenário angolano que alguns dementes chamam de democracia.
Concordo que fazer apologia ao holocausto e negar o mesmo é um crime contra a humanidade, condenável e que deve ser julgado, assim como deveria ser crime fazer qualquer apologia ao savimbismo. Esta é uma missão angolana. O savimbismo é um problema mal resolvido e o pior é que sua persistência tem uma inspiração: a corrupção e os desmando do atual regime.
O savimbismo não é, necessariamente, o próprio Savimbi em vida. Ao contrário do que se imagina, é a sua própria morte glorificada e usada como instrumento de terror para justificar tudo o que temos aí: até a persistência do próprio José Eduardo dos Santos no poder. “O savimbismo” são os seus símbolos ( os símbolos kuachas ou da UNITA, a própria UNITA) ; os seus gritos ( gritos de gentes alucinadas e propensas em fazer o mal a quem se opõem a eles) nos comícios onde a manifestação contra o próximo (oposto) é sempre de caráter selvagem e bárbara sedentas de vinganças: e tudo isso é o que dá legitimidade absoluta e arrasadora a um partido chamado de MPLA. Tornando os dirigentes corruptos deste país verdadeiros heróis diante qualquer terrorzinho sazimbista.
O savimbismo, como essência do mal, é o ponto máximo em que o homem pode se igualar ao diabo; além de ser o retrato diabólico de um mensageiro ( o mais Velho Sidônio) com a missão histórica de infernizar o homem cá na Terra, no caso, este homem é o homem angolano. E o MPLA não logrou até hoje estar acima deste mal, quanto mais “acima” do bem! Sem ideologia, sem princípios, sem ação e sem a prática habitual que exige o ato de criação humana, e de lado toda sua inspiração, sempre pairarão as dúvidas das boas intenções de seus dirigentes idolatrados.
A filosofia da história de Angola e da política Angolana, atual, se reduz a um grande princípio, ainda não sendo as mesmas coisas ( as duas), é que toda corrupção justifica sua existência com o outro lado da moeda, onde aquele lado são precisamente os atos protagonizados pelos savimbistas: antes, durante ou depois do maldito difundo. O número de evidências que provam nossas argumentações são visíveis. Uma delas é o famoso medo do cidadão angolano contra os desmandos dos corruptos do Estado. Até a mais mínima critica contra o Estado angolano é interpretado como uma deserção dos elementos ao Partido que dirige e conduz aquele Estado: o MPLA.
Na verdade, e está é a verdade que se finge por todos não poder ser revelada, somos uma nação presa ou de rabo amarrado com o savimbismo e a corrupção eduardiana! Infelizmente a história nos levou a isto. E a maldição precisa ser desamarrada. Este é mais um desafio para esta geração de jovens que dizem não serem bajuladores, mas que ao mesmo tempo, também, dizem não estarem de rabo preso ou amarrado com o savimbismo.