Luanda – Detesto surgir sempre neste momentos para corrigir os que se fazem de esquecido, principalmente quando um qualquer (olhos rasgados de uma ova), na mania de quer aparecer, vem ao público para enaltecer, quando não devia, o MENSAGEIRO DA DESGRAÇA dos angolanos, depois de ser agraciado com uns trocados de barris de petróleos.
Fonte: Club-k.net
Refiro-me, propriamente, do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que ousou na última segunda-feira, em Luanda, lisonjear a brutal liderança de um INCOMPETENTE de nome José Eduardo dos Diabos, perdão, dos Santos, também mais conhecido por “Porta Desgraça”, para os mais lúcidos e “Pai Banana ou Nagrelha” para os que habitam nos musseques.
Este desgraçado, ou talvez atrasado?, atreveu-se intitular de “visionário” o demente de José Eduardo dos ‘Diabos’ – talvez por ser seu colega na maçonaria – pela forma como tem assassinado, diariamente, milhares de verdadeiros autóctones, de Cabinda ao Cunene, a “dióba”, como se tem dito aqui na “Ngimbi”.
Pois, todos os patriotas angolanos já aprovaram – uns de olhos seguramente fechados – a incompetência deste falso cidadão de nacionalidade duvidosa, que o polémico deputado da bancada parlamentar da UNITA, Makuta Nkondo, garante (de pés juntos) ser realmente santomense. Uma vez que o local que o mesmo alega nascer, no bairro de Sambizanga, é até agora desconhecido por todos.
Estou recordado que há 32 anos atrás, quando o mesmo (JES) tomava a posse como Presidente da República e do MPLA, alguém disse o seguinte “… nasceu em algures de Luanda…”. Enquanto que no seu bilhete de identidade alguém atreveu-se a preencher, incompreensivelmente, o seguinte: “Natural de: Sambizanga”.
Contudo não sei quem foi o ‘matumbo’ que assegurou isso ao sul-coreano do secretário-geral da ONU – que merecia ser, novamente, apedrejado pelos membros da sociedade civil angolana como aconteceu no início deste mês, na Faixa de Gaza – que JES foi o responsável pelo fim da guerra civil originado, desnecessariamente, pelo MPLA, partido que sustenta o Executivo, após a propositada violação dos Acordos de Alvor, em 1975.
Pois, sinto-me necessariamente obrigado a garantir ao Ban Ki-moon – que vive a leste da triste história do país – que a paz da ‘fome e miséria’ alcançada, após rios de sangue e suor em 2002, foi o resultado de um entendimento de angolano para com angolano, após o bárbaro assassinato do lendário Jonas Savimbi (que a sua alma descansa, se for preciso, em paz), e não de um indivíduo que privatiza forçosamente todas riquezas nacionais só para ele.
É importante que o senhor secretário-geral da ONU saiba que os quase dez anos de fictícia paz vivenciada no país, não resolveram 99,7% das principais necessidades deste rico povo que continua a viver – sem necessidade – na extrema miséria providenciada pelo corajoso, e visionário, Zé Kitumba (JES), segundo o proeminente músico Bonga, no seu último trabalho discográfico.
Os que ontem criticavam, ou melhor, acusavam as forças militares da UNITA de destruir o país, além de impedir um dito desenvolvimento, agora almejam – com todas as suas forças – o regresso urgente da guerra. Pois, embora tarde, mas compreenderam que, enquanto os bandidos do MPLA permanecerem no poder, o povo angolano vai, infelizmente, continuar a viver como um cão vira lata. Sem eira, nem beira.
A sua ambição pessoal ficou, realmente, certificada quando propositadamente ignoraste travar um simples ‘meeting’ com os partidos da oposição angolana. Pois, o senhor preferiu manchar a sua pequena dignidade com a beleza do nosso invejoso petróleo. Bajulando quem merecia, muito bem, um puxão forte de orelha, já que se escusa a ouvir o clamor desesperado desse povo.
Apesar do seu bom gesto de participar no lançamento da campanha de luta contra a pólio, os angolanos vítimas da miséria – pois isso também tem a ver com os Direitos Humanos e muito mais – não estamos, sinceramente, satisfeitos com a sua vinda cá, uma vez que só beneficiou os saqueadores da nação.