Luanda - O Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou, esta segunda-feira, 27/2,  o governo angolano a tomar medidas para reduzir as desigualdades sociais no país. "Angola tem imensas riquezas, mas também apresenta grande fosso entre ricos e pobres ", disse Ban Ki-moon durante uma conferência de imprensa com a presença do ministro das Relações Exteriores, Georges Chicoty, no encerramento de uma visita oficial de dois dias à Angola.


Fonte:  AFP


 "O governo deveria fazer mais para reduzir as desigualdades na promoção da igualdade social e uma melhor distribuição de renda ",  frisou o número um das Nações Unidas.


"É uma questão de estabilidade, prosperidade e justiça,  acrescentou".


Para os objetivos das Metas do Milênio, estabelecidos pela luta da ONU contra a doença, pobreza e desigualdade, o Secretário-Geral das Nações Unidas estima que o progresso foi muito lento em algumas áreas chave, incluindo mães e crianças.


"A Angola mais forte, mais igualitária e democrática poderia aspirar ser uma grande potência na região ", argumentou Ban Ki-moon, tendo acrescentado na véspera das próximas eleições, previstas para o final do ano é o momento em todos grupos "devem ter o espaço político necessário para operar livremente."


O Secretário-Geral da ONU, na sua primeira visita à Angola, lançou uma campanha de vacinação contra a poliomielite e encontrou-se com vários líderes políticos, incluindo o Presidente José Eduardo dos Santos.


Desde o fim da guerra civil em 2002, Angola tem uma das economias mais fortes e que crescem no mundo graças à sua riqueza em petróleo e diamantes. Mas a corrupção continua alta e dois terços da população vive em extrema pobreza.