Luanda - O Deputado João Melo no seu artigo " A Unita as Eleições e Savimbi ", afirmou categoricamente que "Angola carece de uma oposição à altura da maturidade, etc... suas razões para tal argumento não são convicentes quando comparadas a triste governação imposta pelo MPLA partido a que pertence, ao sofrido povo Angolano, por isso achei pertinente chamar atenção ao caro Deputado a uma crucial interrogação: O Governo Angolano esta à altura da maturidade?


Fonte: Club-k.net


Se a maioria dos que governam em nome do povo, saissem as ruas em busca do verdadeiro sentimento dos Angolanos com relação a isso, como deviam faze lo, não seria dificil de advinha a que resposta esta pergunta tenderia, ao invéz do vil argumento de que precisamos de uma oposição á altura da maturidade, que no discurso indireito significa responsabilizar a oposição pelas falcatruas desmedida que o governo do MPLA impõe aos Angolanos, pelo seguinte:


Aos olhares de todos , temos vindo a apreciar uma autentica camuflagem do que constitucionalmente temos como "Estado Democrático de Direito", em todas instancias dos poderes público corrompido, á responsabilidade civil e criminal dos titulares de cargos públicos pelas acções e omissões praticadas no exercício das suas funções, outrora acordada é simplesmente ignorada, á autonomia local não é reconhecida, a submissão do estado á lei é ultrajada, a separação dos poderes é mitigado, ás liberdades individuas consonantes com a dignidade humana não são respeitadas, o pluralismo de expressão política e partidária são inadmissíveis, temos um parlamento que defende interesses próprios aos inveis dos interesses da maoiria pelo qual foram eleitos, fingindo, através de retórica barata e de seus associados na imprensa, nos representar, por isso não é de admirar que o Deputado João Melo , de qual o meu Pai é fã ( que lamento ), venha a publico a favor daqueles que usam todos os meios pra justificar seus fins, pela doentia razão de se perpetuarem no poder.
Mas o que é ser um governo á altura ?


Primeiro um governo á altura, não deve ser um governo de partido, mas sim para além do partido, ou seja, para a sociedade, caso contrário prejudica a acão do próprio partido e anula a sociedade. Quanto mais equilíbrio e reconhecimento das diferenças houver mais a sociedade tende a crescer, amadurecer. Isto pressupõe institucionalmente compor um conselho político de governo que estabeleça de forma nítida e objetiva a relação com os partidos constitutivos e mecanismos de participação da sociedade.


O governo deve primar pela busca permanente da otimização da organização da administração pública, levando em conta cada conjuntura específica em conjunto com a necessidade de uma maximização constante do convívio humano com dignidade política e qualidade de vida, a partir da conformação dos princípios da igualdade e da liberdade e do respeitos as leis.

 

Um Estado contemporâneo deve desafiar a lógica privatista de nossa sociedade inscrita sob a égide do patrimonialismo político e do fato conseqüente de a cultura democrática em nosso país ser uma novidade em construção. Isto remete para políticas que afirmem de forma difusa, mas coerente e integrada, mecanismos que induzam ao fortalecimento da sociedade civil e ao estímulo prioritário e permanente da participação popular. Não de forma consultiva (embora também), mas principalmente de forma deliberativa, onde a cidadania organizada, ou não, exerça a coresponsabilidade pela construção das políticas públicas e do espaço societal oportunizado pela ação do Estado.

 

Articulação constante entre partido, governo e sociedade, é no meu ponto de vista um elemento central e remete ao clássico triângulo: governo (vértice), sociedade (cateto) e partido (cateto), partindo do pressuposto da diferenciação de três instâncias diferentes que devem equilibrar-se e harmonizar-se de forma a garantir a possibilidade efetiva de ampliação da capacidade de ação do governo e de legitimidade deste, o aumento da capacidade de ação do partido e legitimidade deste e o aumento da capacidade de ação da sociedade e legitimidade desta, sem baixarias. Isto não significa o fim de conflitos, e nem sua naturalização, mas seu abismamento, seu reconhecimento e tradução em um conflito político constante e digno de mediação, enquanto uma categoria política que reconhece dois pólos e os sintetiza em possibilidades de harmonia mas que em momento algum faz desaparecer as bases epistemológicas do conflito.


Todo isso significa olharmos o nosso passado recente e apreendermos dele rumo ao verão de entendimento e de uma vez por todas colocarmos o Angolano no centro da governação, ao invés de desejos egocêntricos da requiza que a todos nós pertence e da domição de uma minoria vulgo burguesia sobre uma maioria miseravél que alegram se de saber que vivem numa terra rica porem choram por não se beneficiar de absolutamente nada.


Finalmente, governar é simplesmente cuidar das pessoas, esse sempre foi o grande legado da governação ou seja a "conditio sine qua non", essa nobre tarefa é apreendida todos os dias em nossas familias quando os pais provem o sustento e as necessiades basicas á seus filhos, o mesmo se espera de um bom governo, um governo à altura da maturidade.

 

ANGOLA DIZ BASTA , HA MÁ GOVERNAÇÃO!
ANGOLA DIZ BASTA, A CORRUPÇÃO!
ANGOLA DIZ BASTA, A CLARA VIOLAÇÃO DAS LEIS FUNDAMENTAIS!


Pedro Lourenço