Lisboa –  Responsáveis  do   Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE),  reconhecem  que foram  alvo de  burla por parte de uma senhora a quem  recorreram   para negociar a venda  de uma    residência, pertencente a mesma,  situada   próximo a  sede desta instituição,  no município da Maianga,  em Luanda. A casa foi comprada com o propósito de fazer parte do patrimônio do aparelho de segurança.

 
Fonte: Club-k.net

Na compra de uma residência

Aperceberam-se que foram burlados quando  há  cerca de três semanas atrás, o SINSE solicitou os préstimos de um especialista para   delinear partes da residência ao  qual gostariam de ver alterada, dentro dos seus propósitos.  Notaram porem que  a dimensão do  quintal da residência era inferior  conforme declarados no decurso das negociações. A parte do quintal ao qual os responsáveis  do SINSE julgavam fazer parte da  residência   comprada pertence a um outro vizinho ao lado.


No sentido de ver o assunto esclarecido, o  SINSE  tentou contactar  a antiga dona da casa mas  sem sucesso visto que após a negociação  a mesma seguiu para os Estados  Unidos da America.  Não há dados de que tenha se mudado para aquele país de vez ou se foi de modo temporário. 


A  propagação  interna do assunto precipitou avaliações apontando para um  desleixo da parte dos funcionários  envolvidos na compra da casa por efeito de uma suposta subfacturação  que os levou a não  terem verificado se  as dimensões ou compartimentos declarados  pela ex- dona da  residência  correspondessem com as medidas reais.


O interesse  do SINSE na  compra da referida casa foi determinada num plano destinado  a compra/aquisição  de residências localizadas no perímetro da sede do  SINSE, na Maianga, ao qual os mesmos consideram estar numa posição estratégica.  O mesmo aconteceu, há uns anos atrás,  com algumas  casas do antigo bairro saneamento, próximo ao palácio presidencial   que foram compradas no interesse da Presidência da Republica para acomodar  alguns dos   funcionários ligados ao aparelho de proteção do Chefe de Estado.