Alemanha - O  Reverendo Loa felicitou o Dr. Abel Chivukuvuku, pela coragem patriótica por ter dado um passo significativo com o surgimento do Projecto "Casa" (Convergência Ampla de Salvação de Angola) que é nova formação política, anunciada no passado dia 14 de Março do corrente ano.


Fonte: Grupo de apoio do reverendo

 
Loa entende que, apesar de positivo, esse não é o passo milagroso que o país espera nem é, definitivamente, um sonho ou solução para angolanos, mas, provavelmente, seja mais uma luz que se apresenta no fim do túnel para o povo frustrado de Angola.


No entanto, Reverendo Loa salienta que o grande beneficiado com este projecto é, sem dúvida, o MPLA, na medida em que veio fragilizar a oposição que já está “desmaiada”. Se não bastasse essa situação, no entender do Reverendo Loa, o projecto CASA veio, covardemente, dar o “golpe de misericórdia”, ou seja, “pontapear” o corpo que já se encontra estendido no chão.
 

Loa acredita que o divórcio de Dr. Abel Chivukuvuku com uma grande força de oposição política angolana como a Unita não trará a solução política de mudança esperada para o país.


Um dos caminhos apontados pelo Reverendo Loa como saída do fosso em que o país se encontra é a criação de uma consciência de consenso patriótica de unidade nacional entre os políticos e os Partidos políticos que pensam diferente no país para formarem uma frente comum para salvar o País. Além disso, defender os interesses do povo angolano nas eleições de Setembro do corrente ano, os valores de angolanidade e a democracia verdadeira que se quer ver erguida no nosso país.

 
A principal crítica que o Reverendo Loa apresenta ao projecto “CASA” consiste no facto de Chivukuvuku ter começado mal quando se preocupa mais em falar na "terceira via" para o país e ignorar o potencial do seu antigo partido, ao da Fnla, PRS, PDP-ANA, PP, Prea, do Bloco democrático, dos candidatos à presidenciais que se apresentaram ao público como independentes, por razões de força maior da nova constituição procuram aliar-se aos partidos políticos e tantas outras forças existentes no país. Por outras palavras, este tipo de projecto enfraquece a unidade nacional da oposição política e abre um campo de batalha eleitoral livre para o Mpla.


 
Loa citou, a título de exemplo, ao facto do surgimento do projecto “mal concebido” CASA vir fragmentar a UNITA-mãe jogando por terra esse partido liderado pelo Dr. Samakuva. Loa lembra que as novas gerações, que estão a pagar pelas falhas políticas dos nossos mais velhos que sempre condicionaram o futuro de Angola estar sempre preso dos erros consequentes de género, não têm mais tempo a perder.


 
Todavia, Reverendo Loa salientou que – nem tudo está ainda perdido. É necessário ajustar o Projecto Chivukuvuku, como amplo movimento de consenso de toda a oposição política angolana no sentido amplo da palavra, de outro modo, conforme já apresentado anteriormente.


 
Sobre Chivukuvuku e o projecto “CASA”, Reverendo Loa acha que chegou tarde demais. O melhor momento de seu surgimento deveria ter ocorrido antes da Unita-Renovada em 1998. Loa chegou mesmo a firmar que se Dr. Abel nascesse para ser líder seria ele a encabeçar a extinta Unita Renovada ou liderar algo aparecido.
 


Liderar para além de ser uma missão nata, ou seja, nasce-se líder. Não se faz alguém de líder. A sabedoria dos Bacongos diz: "Kinfumu tumua, nkansi ka tubwua ko". Na vida as vezes não se pode lutar contra a natureza. O homem com competências e habilidades como as do Dr. Abel tem a qualificação necessária para ser líder, mas se possui competência para liderar isto ainda ele não mostrou. Importa ver para crer!

 
Reverendo Loa, finalmente, deixou bem claro que, o seu apoio condicional está disponível para integrar uma força nacional, forte capaz de enquadrar o seu Manifesto político eleitoral no programa de governo previsto para 2012 a 20017 em Angola.