Benguela  - Um breve olhar na biografia do «general Mau Mau» ou, ainda para alguns, «comandante Armando Maluco» nomes castrenses pelo qual ficou conhecido no tempo da guerra, revela que na eventualidade de Armando da Cruz Neto vir a demitir-se do cargo de governador provincial de Benguela, para cuidar melhor da sua saúde e, dedicar o maior tempo da sua vida ao lado da sua família como cuidar dos seus netos, o general não terá nada a perder: Para além de actualmente ser o governador de Benguela, ele é membro do Bureou Político do MPLA e primeiro secretário provincial do mesmo partido, em terras de Ombaka.


Fonte: Club-k.net


Armando da Cruz Neto, foi ainda o chefe do estado-maior general das Forças Armadas Angolanas (FAA), e embaixador de Angola no Reino Unido da Espanha. O «general Mau Mau» tornou-se uma das referências incontornável nos anais da nossa história dos últimos 30 anos por ser um dos subscritores dos acordos definitivo de paz rubricado no dia 4 de Abril de 2002, na 1ª sala do palácio dos congressos da Assembleia Nacional, em Luanda, conjuntamente com o chefe do estado-maior do extinto braço armado da UNITA (FALA), General Abreu Muengo Ukwachitembo Kamorteiro.


Apesar do governo provincial de Benguela, e o seu porta-voz, Alexandre Lucas Tchilumbo, resguardarem a «sete chaves» o tipo de patologia que o governador padece, o que considero uma falta de respeito aos cidadãos/governados que vivem na província de Benguela; apesar do governo provincial de Benguela e o seu porta-voz, Alexandre Lucas Tchilumbo, furtarem-se em dar qualquer informação relativamente a evolução do estado clinico do general Armando da Cruz Neto, isto é, 50 dias após a sua deslocação ao exterior do país para tratamento médico (para um período que seria de apenas 45 dias), eu, Nelson Sul D’Angola, como jornalista ou ainda como governado não poderia deixar de desejar as minhas rápidas melhoras ao governador.


Quanto ao director provincial da comunicação social que é também porta-voz do governo, Alexandre Lucas Tchilumbo, em minha opinião a muito que devia ser exonerado do cargo. De nada adianta, ter ao nosso lado um porta-voz que não fala.


Ter um porta-voz «mudo» é perder dinheiro e tempo...