Alemanha - O Reverendo Loa mostrou-se preocupado com o futuro dos angolanos após eleições previstas para Setembro próximo. Há 5 meses das eleições, o Reverendo Loa acredita só um verdadeiro milagre pode reverter a situação que é favorável ao partido MPLA.


Fonte: Grupo de apoio ao reverendo


Quando questionado se a oposição não é capaz de operar tal milagre, o Reverendo Loa acredita que os políticos da oposição, sobretudo os mais influentes são compostos por homens com "visão política" limitada para o país.

 

Por exemplo, se o objectivo de todos é interromper o longo reinado do MPLA, um dos caminhos devia ser a união de todos os partidos numa força única de alcance nacional, ou seja,  uma aliança nacional como aconteceu com o Projecto “CASA” de Abel Chivukuvuku, criado recentemente, só que nesse caso em menor escala. É isso que o povo espera desses partidos. No entanto, os partidos preferem perder, mas cada um na sua posição a cederem para um projecto único que os leve para victória. Esta realidade pelo que lhe parece, está longe do pensamento dos políticos angolanos.


O Reverendo Loa não vê como desprestígio se, por exemplo, o Ilustre Lindo Bernaro Tito e o Dr Kuangana com seu PRS se juntarem à “CASA” como já fez o referido antigo Deputado do PRS.  Os partidos deveriam estudar o fenômeno de fusão de empresas que faz com que antigos concorrentes formem uma única empresa, mais forte, em vez dos dois irem à falência. Assim, por exemplo, segundo Loa,  a UNITA do Dr. Samakuva, pelo mesmo argumento, poderia fazer aliança  com a “CASA” de Abel Chivukuvuku, que há muito se esperava pelo seu desligamento da família UNITA.


A falta de visão política referida anteriormente é gritante, conforme Loa, na grande família FNLA. Em nome do mesmo partido, em vez de se unirem, se digladiam o irmão Ngola Kabangu, Presidente eleito por uma parte da massa associativa do partido, com Lucas Ngonda, o  Presidente eleito pelo Juízes do Tribunal Constitucional deixando mais anêmico, mais debilitado o partido.  Assim, respeitando as devidas proporções é o que as oposições fazem uma com as outras. Dessa forma, como os angolanos podem esperar a vitória da oposição nessas condições?


Outra coisa que intriga Loa é o facto do Dr. Chivukuvuku ao “construir sua CASA”  não perdeu tempo e escolheu como alvo a bater  a oposição que já sofreu o “khao”  e está estendida no chão, mesmo assim a esbofeteou .  Não se dando por satisfeito, tornou-se reincidente  quando proclamou solenemente  o projecto “CASA” como “terceira via”.


A desgraça dos angolanos se consolida nessas circunstâncias, conforme Loa. O País necessita mais do que nunca, de uma primeira via,  capaz de superar a primeira (MPLA) e segunda via (UNITA), e não de uma terceira via. 


Loa é de opinião segundo a qual os angolanos esperam dos políticos uma habilidade ímpar nos desafios eleitorais que se avizinham, na esperança de proporcionarem uma vida melhor à população, num país rico em Petróleo, mas que o oferece ao seu povo maioritário viver com menos de 1,5 dólar americano por dia.


Porém, Loa continua acreditar de que a esperança é a última que morrerá entre os angolanos. Ele espera uma atitude da oposição política nacional em tirar benefícios das regras de jogo. Todavia, Loa, defende que tem uma visão política de futuro para se governar Angola. Pelo tanto, ele está disponível para se juntar a uma força política nacional, capaz de enquadrar o seu Manifesto político no Programa de Governo Legislativo de 2012 a 2017.