Londres - Funcionários da DNIC tem desencadeado diligências culminando com convocatórias a músicos que são apresentados em denuncias como estando metidos em atividades ilícitas. Tais músicos são na sua maioria os mesmos que aderiram a brilhante campanha “Droga Diga Não", promovida pela ZE Produções de Zedú dos Santos e Emília Abrantes, em meados de 2005, destinada a sensibilizar as pessoas a absterem-se do uso das drogas, consumida por mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo.
Fonte: Club-k.net
Walter Ananás detido no aeroporto militar
O Músico Yuri da Cunha, por exemplo foi em tempos surpreendido por agentes da DNIC que terão encontrado em sua casa substancias impróprias para a saúde. A diligência dos operativos do ministério do interior foi precipitada com base de um telefonema denunciando o caso. É ainda desconhecido as conclusões dos operativos para se saber confirmar de que o “produto” encontrado pertencia ao músico ou se o mesmo foi vitima de detratores que deixaram a substancia nos seus aposentos a fim de prejudicá-lo. Outro também que já foi convocado pela DNIC por motivos idênticos é Matias Damásio.
Pedro Nzagi que também esteve aos olhos das autoridades, teve recentemente um problema descrito como “muito grave”. Foi encontrado, um morto no tanque de água de uma das suas casas usadas para festas. As autoridades ficaram de investigar em que circunstancia o cadáver apareceu no recipiente de água, embora o musico e apresentador tivesse ficado ilibado do sucedido visto que não se encontrava na residência.
A semana passada, circulou nos semanários em Luanda (Jornal o Continente), informações que apresentavam o musico Walter Ananás em atividade ilícita com uma suposta rede de criminosos que culminou com a sua detenção no passado dia 2 de Abril, na placa da Força Aérea Nacional, em Luanda depois de ter desembarcado de uma aeronave militar proveniente de Cabinda, para onde se havia deslocado para a realização de um espetáculos musico cultural.
O músico, segundo o jornal “Continente”, estaria associado a uma rede encabeçada por Raúl Dinis, protagonista de vários crimes, incluindo burla as autoridades , chegando a fazer-se passar por familiar direito do Presidente Eduardo dos Santos. O objectivo da rede consistia desta vez em resgatar dos cofres do governo angolano, 119 milhões de dólares, alegadamente resultante de um negócio feito ao tempo da guerra fria entre Luanda e empresas inglesas, consubstanciadas na venda de armamento para Angola.
Os detidos, incluindo Walter Ananás, foram apresentados no dia seguinte, ao Procurador-Geral da Republica junto a Policia de Investigação e Inspeção das Actividades Econômicas.