Benguela - Alexandre Lucas Tchilumbu, director provincial da comunicação social em benguela, é acusado por francisco rasgado de ter descaminhado cerca de 2 milhões de kwanzas (cerca de 20 mil dólares, ao cambio actual) que se destinavam a uma divida contrariada pelo executivo local junto daquela publicação.


* Nelson Sul D`Angola
Fonte: SA


A notícia desse suposto descaminho de dinheiros foi dada à estampa foi dado à estampa na edição do passado dia 7 de Março deste ano do Chela Press, do qual Francisco Rasgado, aliás Chico Babalada é o director e proprietário.


Na peça em causa, faz-se ainda referência ao facto de Alexandre lucas ter alegadamente dado sumiço de varias somas monetárias em 2008, que se destinariam a apoiar à imprensa naquela província do litoral, no período da campanha eleitoral.


Contactado na terça-feira, 11, pelo semanário angolense, Alexandre Lucas, que além das funções de director provincial da comunicação social, exerce o cargo de porta-voz do executivo benguelense, refutou todas as acusações, desafiando inclusive o Chela Press a apresentar publicamente as provas que o jornal diz possuir.


Em sua defesa, alegou tinha feito um desmentido junto daquela publicação, mas que francisco Rasgado ter-se-á recusado de publicar o seu “Direito de Resposta”. Disse que, em função de tal recusa, ele havia accionando uma queixa-crime junto dos órgãos locais contra o Chela Press e o jornalista Francisco Rasgado.


Director provincial da comunicação social há uma década, Alexandre Lucas Tchilumbu ou, simplesmente, Nito, terá sido guindado ao referido cargo não tanto por mérito próprio mas, por um lado, devido a uma alegada fidelidade canina ao partido no poder e, por outro, a conta de uma suposto empurrão de sua irmã, Manuela Fernandes, uma antiga «pivot» dos noticiários da TPA, que terá exercido influências junto do então governador Dumilde das Chagas Rangel.


Em Benguela, dizem as fontes deste jornal, este antigo jornalista da Radio Nacional de Angola e da Radio Morena Comercial Alexandre Lucas não é uma figura benquista nos meios locais, devido, sobretudo ao seu «caracter arrogante», ao ponto de desprezar os seus antigos colegas de profissão.


«Considero a sua gestão bastante ruinosa frente da comunicação Social em Benguela, por não ter sido capaz de criar uma empatia com a imprensa, no sentido de fazer as pontes com os detentores de cargos públicos», afirmou um jornalista que, entretanto, pediu para não ser identificado, por razões óbvias.