Johanesburgo – Samuel Lussati “Cajó”,  um dos jornalistas  da TPA vitima da recente  queda do helicóptero  no Huambo,   foi submetido   a uma operação intervenção cirúrgica,  na África do Sul que resultou na amputação de uma das pernas. 
 

Fonte: Club-k.net

Casa Militar pede sigilo

Desde o dia 14 de Abril, data em que ocorreu a operação, o assunto foi  remetido  ao secretismo absoluto  por sugestão da Casa Militar,  a entidade que esta a responsabilizar-se pelas despesas hospitalar  dos acidentados.  A intervenção  cirúrgica a Samuel Lussati foi feita num momento  em que o profissional  (ainda) se encontra  em  estado delicado de coma  (com perda de sentido).


A amputação   como último recurso foi  em conseqüência de   uma gangrena, na parte superior das pernas  que estariam  a  ramificar-se  pelo  corpo que poderiam resultar  numa  eventual tragédia, caso não  fossem tomadas as citadas medidas.


O surgimento das gangrenas (complicação de uma necrose isquêmica ou falta de suprimento sanguíneo)  teriam também  se agravado pela morosidade da sua evacuação ao exterior, não obstante a imprecisão  detectada  pelos  médicos sul africanos,   no   relatório  passado pela equipa  médica  que o assistiu no  Hospital Militar de Luanda  depois de ter  passado pelo Hospital militar regional da zona centro do país.


Por seu turno, o  Conselho de  Administração da  TPA, prepara-se para em breve comunicar oficialmente a família   de   Samuel Lussati   que  se encontra a  viver  na província da Huila,  sobre o  estado do jornalista. (Apenas  a esposa, Virgínia Lussali encontra-se na África  do Sul com o mesmo).


Antônio  Henrique Da Silva “Tony”, o PCA da TPA que desde as primeiras horas que  tomou conhecimento da  queda do helicóptero  bateu-se pela  “ imediata evacuação”  dos profissionais ao  estrangeiro   deslocou-se a Johanesburgo, no passado dia 12 de Abril  com o intuído de se informar sobre o estado de saúde dos mesmos.  Até a data da  curta estadia do PCA, a aquele país,   Samuel  Lussati não  tinha ainda sido operado, porem, o responsável maximo da televisão  angolana tomou  “boa nota” do estado de melhorias  de um   outro jornalista/paciente, Alexandre Cosse  que regressou a  Luanda  no passado  dia  16 de Abril.


De lembrar que os jornalistas tiveram o acidente quando a pedido de “supostas ordens”  que se fizeram baixar em nome do Chefe da Casa Militar do PR, General Manuel Vieira Dias “Kopelipa”  sobrevoavam  nos arredores do Huambo, a fim de  filmarem a linha do Caminho de Ferro de Benguela cujas imagens serviriam  para destacar  a  margem da visita  do Chefe de Estado angolano  José Eduardo dos Santos  ao Moxico, como um dos ganhos da paz.  Em função do mau tempo, o helicóptero caiu e os seus integrantes  foram socorridos 19 horas depois por falta de comunicação. (O aparelho  estava desprovido de meios de comunicação com a torre de controle)