Luanda – Os membros da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), reunidos nesta quarta-feira, em Luanda, na sua II sessão extraordinária, orientada pela presidente da instituição, Suzana Inglês, definiram o perfil da empresa que vai proceder à auditoria do Ficheiro Informático Central do Registo Eleitoral (FICRE).


Fonte: Angop


No final do encontro, a porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, disse em declarações à imprensa, que a CNE defendeu que a empresa que vai proceder à auditoria do FICRE seja de elevado prestígio, bem como de reconhecida idoneidade a nível nacional e internacional.


Referiu no entanto, que os termos de referência sobre a auditoria do FICRE foram analisados de forma exaustiva, estabelecendo pressupostos relativos à forma como a empresa que vai ser contratada, vai proceder ao seu trabalho, devendo assim reunir um perfil técnico de idoneidade, confiança e credibilidade.


“O principal objectivo desta auditoria é de verificar o conteúdo do FICRE, pois a Lei estabelece que antes de se fazer a transferência, dever-se-á fazer a auditoria para identificar o conteúdo do ficheiro”, explicou.


Neste contexto, salientou que nos termos da Lei orgânica sobre as Eleições Gerais, o FICRE vai ser transferido a posse, custódia e gestão da CNE até ao dia 15 de Maio, defendendo de igual modo que a referida transferência deve ser precedida de uma auditoria do seu conteúdo.


Asseverou ainda que no mercado angolano existe um leque de empresas que se encaixam no perfil que a CNE traçou e, as mesmas serão chamadas para dar a conhecer sobre as suas condições de prestação de serviços, de acordo com os pressupostos identificados nos termos de referência aprovados.


“A transferência do FICRE deverá ser feita até ao dia 15 de Maio, o que significa que nós também vamos defender um prazo razoável, que se pretende até ao dia 12 de Maio para a empresa contratada proceder à entrega do relatório de auditoria”, disse.