Luanda  - Na manha de hoje, 9 de Maio, os internautas foram surpreendidos com um “post” na rede social "Facebook" de Vitorino Nhany, secretário geral da UNITA dirigido ao jornalista e docente universitário Celso Malavoloneke com o seguinte teor:

 

“O sr Malavoloneke agrediu-me moralmente ao tratar-me de mentiroso só porque falei da fraude de 1992. Meu caro, o Dr David Mendes, de mente sã, fez parte da equipe montada por JES para a viciação do processo. Ele, felizmente, está vivo. Um intelectual sério, defende causas de toda a gente e não defende finanças para fins individuais, promovendo cegamente causas injustas. Aprendi em latim, quando me encontrava no Seminário, '' ad maiora natus sum ''. Espero que o sr não volte a ofender-me porque nunca fui homem de brincadeiras”.

 

Passados 53 minutos, a resposta de Celso Malavoloneke não se fez esperar: “Caro Senhor Vitorino Nhany, a UNITA faria um grande favor à opinião pública angolana se explicasse e provasse como foi a fraude, tanto de 1992 -. através da qual fez uma guerra que foi como foi - e a de 2008. Isso provado, teriam as pessoas do vosso lado. Não o chamei mentiroso, pois isso seria uma falta de respeito que não se enquadra na minha educação (pergunte aos seus companheiros quem e como eu sou). E fique sabendo que não tenho qualquer medo de si nem de ninguém, da UNITA, do MPLA ou de que partido fôr. E não vale a pena o senhor insistir nas suas estúpidas ameaças, pois tem mais que fazer com as eleições à porta (e por aí se vê que raio de governante seria se assumisse o Poder). Fique sabendo, se ainda não sabia: A UNITA foi o partido em África que iniciou a infeliz onda de negação de resultados eleitorais desfavoráveis sob pretexto de fraude. E ganhou o quê? Que o senhor não seja homem de brincadeiras, estou pouco me lixando... passe bem e aprenda a ser mais bem educado. E arranje outras brigas onde ventilar a sua frustração que não comigo pois de contrário quem se vai arrepender é o senhor. E tenho dito!


Será que vem outra briga aí, desta vez entre um político do maior partido da oposição e um jornalista “da privada”?