Luanda - O Secretário-geral da UNITA Vitorino Nhany disse segunda-feira em conferência de imprensa que o seu partido não admitirá kaenches na manifestação que está a organizar, que terá o largo da Independência como o local do acto central.


Fonte: Unita.co


Em Segundo Vitorino Nhany, “a UNITA é a mãe da República de Angola, assim como é mãe das FAA e da Polícia”.


“Foi a UNITA que constítuiu as FAA e a Polícia Nacional. Os Kaenches prticaram crimes, por isso são criminosos. Se forem policias, então são criminosos fardados de polícia ou infiltrados na polícia. Se aparecerem serão tratados pela polícia como criminosos, pois é responsabilidade da polícia garantir a segurança dos manifestantes”, garantiu o resposnável do secretariado geral do Galo Negro.


Nhany disse à imprensa que o Governador da Província de Luanda (GPL), Bento bento foi informado hoje pela manhã da pretensão da UNITA em ocupar o ex-largo 1º de Maio para a mega manifestação, que esse dirigente confirmou para todo país e para alguns países europeus.
“Informamos esta manhã o senhor governador de Luanda que iremos realizar a manifestação no largo da Independência. A lei confere ao senhor governador 24horas para responder, se não disser nada significa que não há qualquer outra manifestação m arcada para o local”, disse o Secretário-geral da UNITA.


No caso de haver algum impedimento em se efectuar a manifestação no largo da Independência, a UNITA optará pelo largo da Mutamba, fazendo fé nas declarações de Vitorino Nhany.

 

Durante a conferência de imprensa convocada para informar à imprensa alguns aspectos atinentes a manifestação, Nhany apelou a todos angolanos que pretendem aderir a manifestação a irem com as cores que simbolizam a paz e a esperança, nomeadamente o branco, cor da paz, o azul, cor das eleições e o verde que consagra a esperança para um futuro melhor para todos os angolanos.


Sobre as razões que levaram o seu partido a convocar a manifestação, Vitorino Nhany apontou vários, como o sofrimento, a exclusão, a má qualidade da educação, o desemprego, a corrupção, a falta de água, de luz eléctrica, as constantes violações à lei pelos órgãos do Estado.


“Quem estiver desempregado, quem não tem dinheiro para estudar, quem não tem casa para morar, quem não tem luz eléctrica, quem sente que não tem futuro nessa terra que é dele, quem está cansado de viver de negiciatas, e quer mudar a situação, deve vir à manifestação”, diz o comunicado lido pelo dirigente do Galo.


Nesse comunicado, o político convoca também todos aqueles angolanos que acham que 32 anos de poder é muito, e os ex-militares das FALA, FAPLA, e da ELNA, que, segundo o documento “que tudo deram por Angola, e hoje sente-se abandonado e quer mudar a situação, deve vir se manifestar”.


“Queremos uma mudança pacífica, através de eleições livres, justas e transparente. Se as eleições não forem transparente, então a vida dos que sofrem não vai mudar. Isto aconteceu no passado e já não queremos que volte a acontecer este ano. É esta mensagem que queremos transmitir à Cidade Alta e ao mundo. Todos os que quiserem juntar a sua voz à esta mensagem de paz e esperança, devem vir à manifestação”, enfatizou Nhany.