Luanda - A coesão no seio da família, a preservação dos valores culturais, a necessidade de uma nova mentalidade e a construção de uma Angola onde perdure a paz espiritual, social e moral são preocupações do Presidente da República e do MPLA, José Eduardo dos Santos.
 

Fonte: Angop


O facto foi sublinhado  (terça-feira), em Luanda, pelo secretário-geral do MPLA, Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, quando presidia a cerimónia de abertura do Fórum Nacional sobre o Resgate dos Valores Cívicos e Morais, promovido pelo Gabinete para a Cidadania e Sociedade Civil do Comité Central do MPLA.
 

Segundo o político, tal preocupação foi manifestada em ocasiões distintas nos anos de 2008 e 2009, nos discursos de fim de ano, e na cerimónia de abertura da 3ª sessão legislativa da 2ª legislatura da Assembleia Nacional, pelo que a família, enquanto núcleo fundamental da sociedade, constitui nos dias de hoje um alvo prioritário da acção política do MPLA.

 
Por isso, referiu, continua-se a investir na promoção do resgate dos valores cívicos, morais e culturais, de modo a consciencializar a família como núcleo principal, a mudar de mentalidade, abandonando práticas de violência doméstica e assumindo a responsabilidade de transmitir os ensinamentos necessários a construção dos alicerces e dos pilares da nação angolana.
 
 
Dino Matrosse defendeu que a família angolana deve estruturar-se como uma célula base da sociedade, grupo social concreto e lugar de socialização por excelência, transmitindo aos filhos a prática dos bons costumes e hábitos culturais, em colaboração com a escola e com a igreja, sem que qualquer uma das instituições transfira as suas responsabilidades sociais.
 
 
“Tanto o MPLA, como as autoridades tradicionais e sociedade civil organizada (igrejas, ong's e associações), somos chamados para esta empreitada do resgate dos valores cívicos, morais e culturais, assentes na educação para a cidadania activa, plena e responsável que almejamos para Angola do século XXI”, afirmou o político.
 

Para o secretário-geral do partido governante em Angola, a realização do fórum surge de uma concertação dos actores sociais nos 18 workshops provinciais decorridos entre Outubro de 2010 a Novembro de 2011.

 
A reunião, que decorreu no Complexo Turístico Futungo II, juntou 107 autoridades tradicionais, 86 entidades religiosas, 20 ong's e associações, 42 administradores municipais, entre outros convidados provenientes das 18 províncias do país.