Lisboa – O general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, chefe da  Casa Militar da PR, é citado em círculos a si   conotado como estando  a proceder  diligências no sentido de  colocar  uma   empresa sua, a  Damer Indústria S.A,    na feitura dos   boletins de votos para as eleições de 31 de Agosto de 2012.


Fonte: Club-k.net

Tal como nas eleições de 2008

A  reprodução  de  boletins de votos,  a semelhança des notas de dinheiro são feitas   com  a  impressão de alta segurança  e   em gráficas próprias (com recurso a papel  legitimo e tinta especial)  tendo  em conta  as particularidades  que   estes documentos  apresentam  para  estarem  protegidos de   reprodução paralela  ou   falsificação.


Nos últimos seis meses, a   Damer Gráfica SA  sofreu alterações  consubstanciada no reforço  de  equipamentos  que  lhe possibilitam  agora,   reproduzir   materiais  sensíveis,  a semelhança de  boletins de votos.


A  Damer Gráfica SA, propriedade do Grupo Media Nova,  é uma  empresa com instalações no Talatona  que pertence , de forma equitativa aos generais Manuel  Vieira Dias Júnior “Kopelipa”  e   Leopoldino Fragoso do Nascimento em associação a Manuel Vicente, Ministro da Coordenação  Econômica.


Nas eleições de 2008, o general “Kopelipa” também esteve envolvido na  feitura dos boletins de voto  que na altura  foram feitos em Espanha, por encomenda da   Valey soft,   que é uma  empresa conotada ao  ex- Chefe da Casa Civil e actual Secretario do Conselho de Ministro, Frederico Cardoso, ao qual o  general  é apresentado como tendo controle.


A  lei  estabelece  que  o número de boletins de voto deve ser  igual ao número de eleitores inscritos acrescidos de uma margem de 15 por cento.  A  oposição política  em Angola  sempre manifestou-se cética quanto ao envolvimento de empresas de figuras do regime na questão da logística eleitoral tendo em conta  a facilidade que teriam em reproduzir boletins de voto  a margem da lei   e de seguida  serem incluídos em urnas (especiais, quartéis ), sobretudo na ausência de caderno eleitoral como aconteceu em 2008.