Luanda – O Presidente da UNITA, Isaías Samakuva exigiu segunda feira em Luanda que o executivo explique o paradeiro dos dois ex-militantes da Unidade da Guarda Presidencial que nos termos da Constituição, decidiram exercer o direito à manifestação pacífica no passado mês de Maio resultando no seu desaparecimento físico.
Fonte: Club-k.net
Caso dos cidadãos raptados pelas milicias
O político que falava a margem de um encontro com os agentes eleitorais do seu partido disse que “Também naquela altura afirmamos que Angola ainda não tem as condições de liberdade necessárias para a relalização de eleições democráticas. Este quadro mantém-se. Na passada semana, por exemplo, foram raptados dois jovens, Alves Kamulingui e Isaias Kassule, ex-militares da UGP. As famílias não sabem do seu paradeiro e o Governo não se dignou até aqui em investigar nem fornecer quaisquer explicações sobre este insólito acontecimento.”
No ver do líder do “Galo Negro”, “sendo a segurança das pessoas responsabilidade do Executivo, não se compreende a sua atitude: das três, uma: ou para o Executivo a vida de um angolano não vale nada; ou o Executivo é incompetente, não consegue garantir a segurança das pessoas; ou então é conivente. E a esse respeito, a UNITA exige que este caso seja esclarecido e que o Executivo assegure de facto as condições de liberdade necessárias para a relalização de eleições democráticas.”
De lembrar que os cidadãos em referencia foram raptados por “forças estranhas” nos dias 27 e 28 de Maio e até ao momento o gabinete presidencial não desmentiu a fuga de informação posta a circular em Luanda, segundo as quais partiu de si, ordens expressas para “executar” os mesmos.