Lisboa -  A Igreja Católica em Cabinda está   a gerir  de forma sigilosa, um recente  episodio que levou o seu Bispo Dom Filomeno Vieira Dias, a processar  criminalmente uma madre  identificada por Irmã Clementina  por  descaminhamento  de  valores da  sua conta bancaria do  ao qual a mesma  tinha acesso.  A acusada   encontra se  em prisão preventiva  na cadeia de Yabe, a sul da cidade.


Fonte: Club-k.net

Fies  católicos  imploram  que se perdoe

Formada, na vizinha República  Democrática  do Congo, a  Irmã Clementina, de 33 anos de idade,   pertence a diocese de Cabinda  e é uma das Madres que trabalhava directamente com o Bispo Filomeno Vieira Dias.  Era ela  aquém o sacerdote  atribuía  a  missão de fazer movimentações na sua conta bancaria domiciliada no Banco de Poupança e Credito (BPC). 


Há meses atrás, o banco comunicou ao Bispo   suspeitas de que a sua conta estaria  a ser sabota tendo o  assunto deixando a  instituição bancaria  sob  alerta ou esperando que uma nova irregularidade se registra-se. É assim, que certo dia, a irmã Clementina   seria  apanhada a fazer movimentação de um cheque  de  quinhentos mil Kuanzas cuja  assinatura do Bispo não era verdade. 


No decorrer  do  apuramento do constrangimento,  descobriu-se  que   movimentações idênticas  foram feitas  em outras ocasiões. Foi também identificado como   suposto cúmplice, o padre Silvino  Mazunga que  instado   pelas autoridades negou redondamente ter qualquer envolvimento na fraude.


No dia   2 de Abril, a madre  deu entrada na sela 7 da secção feminina da cadeia do Yabi, a sul da cidade de Cabinda onde se encontra em prisão preventiva aguardando por julgamento. Neste mesmo dia foi   recebida pelo chefe do controle penal da direção dos serviços prisionais, Paulo Bungo.


Há  informações  de  que o crime   prevê reparo de  danos, uma solução também  apresentada em meios privados pelo Procurador Provincial, António Nito segundo as quais os bens da madre podem “serão confiscados”.


Em   meios  que acompanham o assunto entendem que  a soltura da madre depende  do  Bispo Filomeno Vieira Dias que é  descrito como estando resoluto  em conformidade com o  “caracter reservado” (não perdoar) que lhe é atribuído.  


Ao mesmo tempo uma corrente da Igreja Católica é apologista que  representante do  sumo pontífice no  enclave mais ao norte de Angola  perdoe  a madre  levando  em consideração que a Diocese da província de  Cabinda    acolhe de 16 a 24 do corrente mês o seu  congresso eucarístico ao qual consideram ser  “uma boa oportunidade para se perdoar certas coisas”.