Luanda – A Convergência Ampla da Salvação de Angola (CASA-CE) é a terceira formação política a formalizar a intenção de concorrer as eleições gerais marcadas para 31 de Agosto do corrente, junto do Tribunal Constitucional (TC). Para o efeito a coligação liderada por Abel Chivukuvuku, entregou nesta segunda-feira, 11, em Luanda, um total de 20 mil assinaturas ao depósito das candidaturas para deputados, presidente e vice-presidente da República. 


Fonte: Club-k.net

Após a entrega, Abel Chivukuvuku revelou à imprensa que a sua coligação entregou 700 assinaturas, das 550, exigidas por província e sete mil, das cinco mil prescritas para o círculo nacional, perfazendo aproximadamente 20 mil assinaturas. Desta forma, referiu, cumpriram todos os procedimentos legais e vão continuar com a sua actividade enquanto esperam que o TC se pronuncie, em tempo próprio.


Abel Chivukuvuku assegurou ainda que apesar da sua coligação ser uma organização política de dois meses, não encontrou dificuldades na recolha das assinaturas, uma vez que ainda estão a receber assinaturas das províncias. “Possuímos assinaturas de reserva para todas as províncias e círculo nacional, caso sejam necessárias serão apresentadas no tribunal”, acrescentou.


Informou que a CASA-CE já possui estruturas em todas as províncias do país, estando marcada para breve a abertura das sedes no Uíge, Cunene e Cabinda. Segundo o interlocutor, a actualmente a CASA-CE está a transmitir uma mensagem de esperança, de fé num futuro melhor para todos os angolanos.


Outrossim, a CASA-CE apresentou os princípios estruturais do seu programa de governo para as eleições gerais, assentes na consolidação da paz, modernização do Estado, dignidade e progresso. O documento que contempla oito capítulos, segundo o líder da Coligação, Abel Chivukuvuku, será submetido a um amplo debate e análise pública, "num exercício de cidadania participativa de todos os angolanos".


Constam dos princípios, a modernização do Estado, através da reforma institucional, a consolidação da democracia e normalização dos actos eleitorais, justiça e combate à corrupção, a definição de um novo paradigma para as políticas de defesa, segurança e ordem pública, política social, saúde, educação, entre outros.