Lisboa - Maria Mambo Café é a única dirigente do Bureau Político do MPLA, que não consta nas listas apresentadas ao tribunal constitucional como candidata do partido a deputada às eleições de 31 de Agosto. 


Fonte: Club-k.net

Retaliação ou motivo de saúde ?

No seguimento da ausência de  explicação a cerca da “exclusão”, desta militante  de proa do partido no poder, estão a ser  produzidas  suposições   desencontradas em meios políticos em Luanda.  Uma das versões que sobressai,  associam  a “exclusão” como seguimento de sinais de  encurtamento da ligação  que  lhe era  familiar  com  José Eduardo dos Santos, o líder do partido mas que teria se arrefecido   por efeito de alegadas sugestões  de fórum privado,  que  foram ao desencontro do Chefe de Estado. Diz-se que JES  nunca foi mais visto a atender as  suas chamadas telefônicas. 


A  segundo versão  quanto a “exclusão”  invoca  o  seu estado  de saúde tendo em conta  que ficou   menos exposta  da vida política desde que a poucos  anos  atrás  esteve  em convalescença de  um câncer comum nas mulheres. Está  versão do “motivo de saúde”  é  anuviada  tendo em conta que entraram para as listas de deputados figuras que estão próximas a sua condição de saúde e  idade como os veteranos Manuel Pedro Pacavira, e  Carlos  “Beto” Van-Dunem  que regressa a vida política pela casa das leis.


Embora,  a entrada de alguns  veteranos  tenha sido vista como medida destinada a   conservar o seu prestigio  político, há uma terceira versão desdramatizando a exclusão de Maria Mambo Café pondo em consideração  que  nas véspera das eleições de 2008, o seu nome também não  esteve nas propostas para  fazer parte da  legislatura cessante.  Há  última vez que foi publicamente  vista  aconteceu no congresso extraordinário do MPLA,  de 2011, e que assomado a sua permanência no Bureau Político revela que  a mesma não esta ainda  na reforma  política.   
 

 Maria Mambo Café foi uma dais mais influentes dirigentes do MPLA entre a década de 70 e 80 mas a  sua amizade com JES, data desde a década de 60 em que estiveram juntos nos Congos. Ao tempo da guerrilha, ambos faziam parte de uma  banda musical e cantaram   uma música  “Caputo Mwangole”.  Encontraram-se  depois  na frente militar norte do MPLA, em Cabinda. Desde então ambos passaram a ter uma amizade que se assemelhava  a dois irmãos. A importância    que ela simboliza ou representou para o Chefe de Estado é  verificada  nos cargos que a mesma desempenhou no aparelho de Estado  e como figura que fazia parte do “task”  que controlava as participações empresarias  do partido. 

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