- Critérios seguidos por JES, conforme desígnios anunciados pelo próprio no BP: estrutura governamental mais leve e prática (extinção de alguns ministérios e/ou concentração de outros, até agora autónomos, como os do Comércio, Indústria, Pescas, Agricultura, Turismo, Ambiente, Urbanismo e Habitação); chamada de
quadros mais qualificados e respeitáveis, tendo em vista elevar a credibilidade do executivo e tornar mais eficaz a sua acção.

Previsões a confirmar, mas dadas como “certas” ou “plausíveis” em meios ligados ao regime:
- Paulo Cassoma, governador do Huambo, novo PM.
- Criação de um Ministério da Economia (a confiar a Manuel Junior, um economista formado nos EUA e quadro partidário em ascensão fulgurante).
- João Miranda deixa por vontade própria o MRE (transita para o aparelho do partido).

Rumores cuja importância é a de circularem em meios de poder e que por tal razão (são engodos) se destinam a testar reacções cujos resultados influenciam as decisões finais:
- Higino Carneiro e José Pedro de Morais, ambos apontados como muito envolvidos em negócios privados, transitam para novos cargos – considerados “neutros”: ministro da Defesa e presidente da nova Bolsa de Valores, respectivamente.
- M H Vieira Dias “Kopelipa” novo ministro das Obras Públicas (extinção do Gabinete de Reconstrução Nacional, que ele próprio dirige).
- Kundi Paihama toma o seu lugar de deputado e dedica-se à vida privada; Salomão Xirimbimbi idem.
- Assunção dos Anjos deixa a Embaixada em Lisboa e passa a MRE.

A provável eleição de Fernando da Piedade Dias dos Santos para o cargo de Presidente da Assembleia Nacional (Roberto de Almeida torna ao Partido) é antevista em meios habilitados como primeiro passo de um processo de futura substituição de JES – que se prevê venha a ocorrer a meio do mandato para o qual será eleito em 2009.

Fonte: Africa Monitor