Luanda -  Não queremos com esta nossa explanação defender ou acusar quem quer que seja, (apesar que toda gente sabe que o estupefaciente serve como coragera para os mais fracos). Este exercício de acusar acabe a polícia especializada, tanto a da República de Angola como a da República de Portugal.


Fonte: Club-k.net



Do Mpla MovimentoEm qualquer parte do mundo o transporte de estupefaciente é crime. Seja ela posta ou não, seja ela transportada voluntariamente ou involuntária é crime.


Os detractores do regime angolano vêm a terreiro acusar a polícia angolana de ter colocado o produto na bagagem do jovem Luaty, até mesmo a polícia portuguesa ao libertarem o respectivo indivíduo também consolida a ideia de que tivera sido a sua congénere angolana a efectuar o trabalho sujo (onde esta a cooperação entre as polícias).


Depois do falecimento de seu pai, Luaty e sua família começam a ter alguma dificuldade na vida, as coisas começam a faltar, e para isso a que arranjar um bode expiatório, a que culpar alguém. O jovem abraça o movimento reivindicativo, o que é normal numa sociedade com múltiplas cores políticas (apesar de muitos tugas acharem que aqui em Angola isso não mora).
O país está a beira de o povo ir as urnas escolher os seus legítimos representantes, o que também é normal nas sociedades abertas (apesar de alguns dizerem que não há democracia na nguimbi) a corrida para a vitória é renhida, todos os contendores querem um lugar ao sol, aqui tudo vale. Mentiras, calunias, denegrir, conspiração, e até socos.


O governo que é suportado pelo MPLA, por ter ganho as eleições legislativas de 2008, controla os serviços de polícia e de informação do estado, que foram forjados durante a guerra contra os racistas Sul-africanos e durante a guerra interna. Adquiriram muita experiência durante estes anos todos de existência.


A UNITA partido que sempre lutou para ser governo e assim impor a sua forma de governação tal qual na JAMBA. Durante estes anos de guerra também formou e organizou os seus serviços de informação (brinde) e que se diga, muito bem formados e treinados. Colocaram bombas em vários locais da cidade de Luanda e outras cidades do país, sem que fossem detectados. Mesmo as reuniões mais secretas do BP do MPLA dia seguinte, eles sabiam de tudo. Ate mesmo da alimentação do Presidente dos Santos tinham informação, ou o que ia comer ao almoço de sábado, eles sabiam (isto dito por Jonas Savimbi). Quem me garante que não seja a “brinde” a colocar o referido produto na “bina” do jovem Luaty, (faz parte do jogo) para incriminar o seu o seu arqui-rival, tendo em conta que estamos a travar uma luta onde tudo vale menos tiros de metralhadoras e canhões (quem sabe).


Ou pode ate ser, já que estamos no munda imaginação, e tendo em conta a fragilidade com que se entra e sai nas instalações do aeroporto internacional de Luanda, pode ter sido um amador qualquer de um partido pequeno, para ter um lugar ao sol a colocar o produto, já que a forma como foi executada a operação demonstra amadorismo acentuado por parte dos executores da acção.


Ou até pode ser o próprio Luaty e seus amigos a faze-lo, já que ânsia de verem o MPLA derrotado é tanta. E terem sido eles a telefonar para as autoridades policiais de Portugal.  Porque pela cooperação que existente entre as policias desses dois países julgo que os contactos obedecem outra forma de execução. E não um posto qualquer do aeroporto da portela a receber a chamada com vídeos disponibilizados e tudo.


Se fosse um angolano sem a dupla nacionalidade ou com tês da pele um pouco mais escura e que tivesse consanguinidade com algum membro do governo de Angola, duvido que teria o mesmo tratamento. Muitos angolanos foram detidos por terem crimes menos graves que este do Luaty e que tiveram tratamento atípico. Muita coisa aconteceu no aquele aeroporto.


Nos anos 80/90 uma pobre cidadã angolana, por sinal funcionária da embaixada de Angola em Lisboa tinha sido condenada á muitos anos prisão, tudo porque se alegava que na sua bagagem havia sido encontrado estupefaciente (liamba) numa lata de leite. Apesar das súplicas e da velha senhora ter negado ser a dona do produto, as autoridades portuguesas não levaram em conta condenaram a pobre senhora. 

Dino Cassulo