Huambo – Em 37 anos, entendemos de uma forma amarga o preço da liberdade que com sangue nossos antepassados entenderam comprar.
Fonte: Club-k.net
Hoje, por alguma razão até então desconhecida pelos Angolanos continua a dor garantida pela cor da pele e apelido familiar. Como solução apontada para a resolução, hoje e de forma constante os Angolanos manifestam seu descontentamento em lugares públicos, e sem aquele temor pretendido por aqueles que por mais de três décadas governam Angola. Como consequência da solução apontada pelos que se reveem na pele dos excluídos, o sistema politico Angolano encontrou a solução-repressão para fim de conversa, e, obviamente o mundo hoje já entende que não é esta a solução mas sábia para quem diz amar sua pátria. Cá entre nós Angolanos e mesmo porque a guerra nunca foi a solução e nem sabemos quem a inventou, devemos pensar de uma forma nada egoísta e entender que nada sobrevive isolado, e, entender também que a paz não é só o calar das armas, a paz é também o consenso social onde todos podem se encontrar naquilo que é então a planificação de um governo que é o órgão gerenciador de um estado, entendendo-se assim que este órgão só existe porque existe uma causa maior que é o povo. No entanto, o desapoio aos interesses do povo, garante necessariamente o conflito.
Ontem eramos pequeninos e com pouca perceção das coisas e hoje que começamos a perceber a ínfima parte de cada aspeto social, é triste que com esta nova visão venha o esclarecimento da verdadeira historia de Angola e, com ela inúmeras desvantagens para o curriculum vitae da pessoa do governo, é triste hoje entender que as fintas não tem o bem comum como objetivo primário. E nesta ordem de menu-nefasto, a vergonha nos consome quando entoamos independência aos segmentos da terra quando para todos os sectores da vida dependemos do suporte externo para acudir os assuntos mais básicos.
Amanhã, estaremos a apontar o dedo indicador para os que negaram o trato desprezível que lhes é imposto hoje, amanhã teremos Carbono Casimiro, Iconoclasta, Banza Hanza, Rafael Marques, Makuta Nkondo, Davide Mendes, Alexandre Dias Dos Santos, Gaspar Luamba, Mc K e tantos outros como os responsáveis pelo caminho ruim que o pais cegamente vai seguindo, pois, pelo pouco que percebo sobre historia, a nossa está pintada com bode expiatório de várias cores, e, precisa-se sempre para garantir interesses individuais . Com certeza, será mais fácil concertar esta desculpa do que acautelar agora os problemas de um povo que hoje ainda se debate com problemas vergonhosos para quem vivem num pais com o potencial de Angola. É preciso que se acautele a exclusão social que hoje vemos a cada metro de nosso pais.
A solução hoje para acautelar o problema de amanhã porque ontem o tribalismo nos dominou, não deve passar só pelas criticas, nós os da sociedade civil, devemos ter um espaço que nos permita participar no crescimento do nosso pais, mas, as coisas complicam-se quando não nos é dado este espaço em detrimento dos interesses dos expatriados em comunhão com os governantes, logo, abrimos uma nova janela para a rivalidade racial e obviamente o racismo definirá uns como pessoas e outros nem por isso. As soluções deveriam passar antes por uma autoanalise de cada cidadão interessado no resgate da harmonia que partiu há mais de três décadas, e, os governantes devem entender que se a sua permanecia para os cargos que ocupam compromete o ritmo da musica, o certo é sair ainda que para seus súditos seja errado, afinal estamos a falar sobre uma nação e uma nação tem o interessa da maioria como património.
A bem da nação entendamos que pensar diferente não é necessariamente estar certo, ser adversário não entende-se inimigo, ser amigo não é concordar com tudo e lembrem-se que quer mudanças procura formas de conversar e quem conversa não quer guerra, então como mero cidadão entendo que se os protestantes quisessem guerra não estavam a perder tempo com panfletos nas ruas. Não devemos analisar nossas casas, carros e negócios como progresso nacional porque se assim fosse com todos hoje angola estaria em paz.
Pedido de todos os Angolanos:
Devolvam-nos a dignidade e podem ficar com os lucros cessantes…
Toda uma critica começa a ter valor desde o momento que não atenta a ideia inicial pela saúde de uma ideia simétrica… escrito por um cidadão comum que agradece a educação coletiva, tudo por uma Angola melhor.
