Lisboa – A entrada de um novo Conselho de Administração da RNA, está a ser acompanhada por uma “limpeza geral”, mandando para reserva todos os directores da antiga gestão conotados com a Ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira.
Fonte: Club-k.net
Analista diz que Ministra está sem saber o que fazer
De acordo com as movimentações que se verifica, o CA propõem-se a nomear Gilberto Júnior como director do Canal A, Adalberto Lourenço director de informação e Silva Júnior como responsável da Radio on-line, e Adalberto Lourenço. Foram igualmente propostos, os nomes de Branca Campos, para regência; Luís Pedro para estúdios, e Ndungo Pedro para área técnica.
Os referidos quadros são ligados ao Secretario de Estado junto a PR, Manuel Rabelais a figura responsável pela ascensão no novo Conselho de Administração nomeado num quadro em que as autoridades na pessoa de José Eduardo dos Santos retirou competência a ministra da comunicação social.
Reginaldo Silva duvida que as nomeações tragam qualidade de trabalho
O veterano jornalista Reginaldo Silva, duvida que as novas nomeações “visam a melhoria da qualidade do trabalho e sobretudo garantir melhor pluralidade e objectividade aos referidos órgãos”, conforme foi recentemente justificado pelas executivo. O profissional teceu estas considerações no seu mural no facebook, cujo teor publica-se na integra:
“Que tipo de RNA e TPA teremos agora depois do tsunami que abalou profundamente as suas direcções no âmbito da "Operação Restauro 2" é que ficaremos a saber dentro dos próximos tempos.
Em termos mais políticos se quisermos e tendo em conta a composição dos novos Conselhos de Administração, há claramente nesta movimentação um regresso ao passado, isto é, à gestão anterior a de Carolina Cerqueira, que está agora sem saber muito bem o que fazer, enquanto Ministra da tutela, de tão abalada que foi a sua autoridade, para não utilizarmos outros termos mais próximos da realidade.
O que é facto é que, em termos editoriais, a gestão dos dois principais médias do país nunca tinha descido tão baixo, nunca tinha sido tão fechada, tão censurada e tão contrária aos próprios princípios fundamentais que devem nortear o desempenho do serviço público.
Com as eleições à porta, a RNA e a TPA já são o principal alvo das críticas de todos aqueles que acham que não há o mínimo de igualdade/imparcialidade no tratamento dos partidos que se preparam para concorrer.
Como é evidente e até provas em contrário não acredito que este tsunami venha a produzir a tão desejada e urgente mudança. Como gostaria de acreditar que "estas nomeações visam a melhoria da qualidade do trabalho e sobretudo garantir melhor pluralidade e objectividade aos referidos órgãos." (sic).Fala sério!