Uíge – No passado dia 21 de Junho do corrente, entre 8 e 9 horas e 30, elementos  do regime angolano atacaram a Escola 11 de Novembro com substâncias tóxicas que deixou várias alunas e alunos desmaiados. Seis dias depois, uma das vítimas perdeu a vida por voltas das 10 horas, no hospital provincial do Uíge.


Fonte: Club-k.net

Comunicado de imprensa

Segundo os familiares, depois de desmaio, a jovem de 16 anos de idade tinha convulsões constantes causadas por trauma do gás tóxico misterioso, efeitos psíquicos e epilepsia. Para além da jovem que faleceu, uma outra jovem grávida também encontra-se em estado grave, tal como outras vítimas do ataques terrorista.


A Iniciativa Angolana Antimilitarista  para os Direitos Humanos (IAADH) já havia denunciado no ano transacto, a utilização deste gás tóxico nas escolas e nos mercados. Mesmo após os órgãos da informação terem levantado várias vezes esta temática, o governo angolano nunca mostrou interesse para dar esclarecimento e/ou incentivar investigações sobre os terroristas que prejudicam a ordem pública, matando crianças, sobre tudo, nas escolas e praças publicas.


O gás tóxico misterioso já foi colocado em várias escolas em Luanda (Viana, Rangel, Kilamba Kiaxi, Cacuaco e como também nas escolas das províncias...) deixando desmaiados, um número elevado no total de mais de mil alunos, segundo os dados. O regime não mostra interesses porque tem conhecimento sobre as razões reais de uso desse líquido misterioso.


Lembramos a opinião pública nacional e internacional que, a Policia Nacional de Angola, órgão que executa ordem do governo, foi apanhada inflagrante a utilizar os mesmos gás tóxico nos locais públicos contra os manifestantes no país, que ocasionou também a sufocação das vítimas. Considerando essa grande consciência, a IAADH volta novamente denunciar a Policia Nacional e o regime ditatorial de José Eduardo dos Santos, como autores desses actos de ataques químicos e biológicos terroristas que ameaçam a segurança humana e ambiental.

Já em Junho do ano passado, o psiquiatra Jaime Sampaio falou dos danos deste gás tóxico misterioso. Segundo o especialista, o gás tóxico que tem sido espalhado nas escolas em algumas províncias do país, causando desmaios aos alunos, pode ter consequências neuropsiquiátricas nas vítimas. Esta situação pode afectar significativamente o sistema nervoso central e reduzir o coeficiente de inteligência (QI), que desempenha um papel preponderante no desenvolvimento psicológico do ser humano e em particular na adolescência. Por isso, a inalação do gás tóxico que origina os desmaios poder vir a reflectir-se futuramente num quadro de pouca memória, convulsões, alucinações ou delírios por parte das vítimas, além de problemas de irritabilidade fácil.

Jaime Sampaio, que chefia os serviços de emergência do Hospital Psiquiátrico de Luanda, apontou ainda como consequências a curto prazo a quebra de rendimento escolar, caso não sejam devidamente acompanhados. Para além do pessoal médico, sugere o envolvimento de outros especialistas, como psicólogos e sociólogos, para se ocuparem do estado emocional destas vítimas que são, na sua maioria, crianças e adolescentes. Um tóxico é sempre tóxico e pode afectar outros órgãos nobres como o coração, o rim e, acima de tudo, o cérebro, onde existe a grande razão cognitiva para que o ser humano desenvolva toda a sua habilidade psicológica e física.


Segundo os documentos que a IAADH teve acesso, o regime angolano comprou em 2009, equipamentos militares codificados “A0007” nos relatórios sobre a venda de armas pela Alemanha, e claramente definidos como “agentes biológicos e químicos para fins militares e uso na guerra”.


Além disso, aconselhamos  o povo angolano a pressionar o governo para justificar o porque a compra das “lavadoras de alta pressão para de contaminação de camiões militares” e de explicar onde que pretende utiliza-la. Em Angola ou fora do país?

Circulam informações que o regime angolano utiliza esse gás tóxico como ensaio para missões militares futuras, por ordens dos países superpotências internacionais (EUA, União Europeia, China) que consideram o regime de Dos Santos, como a marioneta para defender seus interesses estratégicos nessa região de África Austral até Golfo de Guine, rica em recursos naturais, entre outros petróleo, gás líquido natural (LNG) e terras raras.


A IAADH exige do governo o esclarecimento imediato de todos ataques químicos e biológicos cometidos até hoje em dia em Angola. Além disso, exigimos a demissão incondicional do ministro do Interior, Sebastião Martins, por incompetência e ou por inactivíssimo numa situação que ameaça a integridade do território angolano e a vida dos angolanos. Senão consideremos que gás tóxico é uma nova arma que o MPLA encontrou para exterminar os filhos dos indígenas.


E também exigimos a demissão de todos os responsáveis dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SINSE) e os Serviços de Inteligência Militar (SIM) o seu chefe máximo António José. Porque esses oficiais preferem perseguir os políticos da oposição e activistas pro-democracia, que investigar os terroristas que ameaçam a segurança humana em Angola.


Com estes ataques biológicos a IAADH adverte a comunidade Internacional de tomar medidas claras e punitivas por honra e respeito a vida dos angolanos. Se o regime usa estes meios oriundos sem piedade do seu próprio povo, tudo vale para eles continuarem no poder, então é um perigo, não só para região de África Austral, mas também para o mundo e sobre tudo no actual guerra contra terrorismo de todo espécie.


Apelamos todas as famílias das vítimas destes ataques terroristas de apresentarem queixa-crime contra o Governo angolano nos tribunais locais para sejam indemnizados devido a dor, o sofrimento e perda das vidas humanas causados pela utilização destes produtos tóxicos misteriosos contra os alunos nas escolas.


Solicitem os médicos angolanos como internacionais de ajudar a sociedade civil angolana esclarecer as mortes e as consequências médicas do gás via análises profundas e autópsia das vítimas. Mobilizamos os advogados para que estes ajudem as famílias das vítimas formular as queixas contra o regime de José Eduardo dos Santos, por que justiça seja feita e que pormos fim a essas ameaças terroristas sob cobertura das autoridades policiais e da secreta em Angola.


Aos 29 de Junho de 2012

Iniciativa Angolana Antimilitarista  para os Direitos Humanos
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