Luanda - Dr. Celso Malavoloneke, o seu apelo pedagógico, segundo o qual, quando usufruimos do meio inefável de comunicação interactiva como o FACEBOOK, ou os blogues noticiosos como o Redentor Club-k ou Angola24horas, com abertura para comentários livres, deveríamos ser polidos, corteses, os mais educados possíveis, mesmo na crítica, senso de responsabilidade e urbanidade…nada mais natural e consensual como esta.


Fonte: Club-k.net


ImageNós estamos plenamente de acordo e temos procurado pautar nossa conduta intelectual na base dessa linha tão humana quanto civilizada. Um crítico a sério, idóneo, perspicaz, sagaz e sensato deve alimentar, nutrir, com sua crítica os amigos e os inimigos; para da sua crítica exaurir-se linhas reorientadoras e corrigir os desvios institucionais, programáticos, políticos, sociológicos sobretudo a desorganização social e comportamento social desviado, muitas vezes, intencionalmente... A crítica não deve servir como estímulo à multiplicação de inimigos, mas sim corrigir programas, políticas, ideias, crenças cujo impacto se reflicta na mudança social visando o bem geral.


É, de facto, isto que nos tem levado a pensar que em Angola não temos intelectuais; temos sim, militantes instruídos que no afã de agradar a sua facção ou sua associação, mesmo que seja de malfeitores, espuma a boca defendendo vícios no lugar de virtudes. Para provocação educada, dentro dos parâmetros da beleza e do fardo da democracia, digo que o REGIME DO MPLA ALICERÇADO NA ATITUDE, COMPORTAMENTO, PENSAR, SENTIR E AGIR DE SUA EXCELENCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, O OFICIAL GENERAL JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, e porque o MPLA congrega as elites políticas e essas têm sido factor de mudanças positivas ou multiplicadores de apatia e marasmo social cujos resíduos mentais inoculam vícios à sociedade, são medíocre ou pior: podres hoje e amanhã; timoratos, buscam encher os bandulhos antes da consciência; têm olhos mais grandes do que o cérebro, como avestruzes, assim o querido MPLA e seu General “Cabeça de Lista” têm especializado milhões de angolanos nessa podridão, que corrói os alicerces da dignidade humana; tem balançado os pilares da cidadania, tem arruinado a riqueza da solidariedade, tem carcomido os nutrientes da Nação, depravando inexoravelmente a moralidade nacional, vilipendiando as mais elementares normas de convívio no contraditório; promovendo, a todo o custo, a tirania das maiorias cuja consciência cidadã é tão ínfima e muito mais ínfima do que os seus próprios olhos, tornando o cérebro dos intelectuais tão definhado como árvore plantada no deserto; “têm se parecido com ténia Soliúm nos intestinos da Nação Angolana; a diferença é que a ténia soliúm, graças o avanço da medicina, já há purgante para as eliminar do intestino e este regime ainda não tem cura tal como o vírus da SIDA! Tornando os cidadãos saudáveis nuns cabisbaixos escravos culpáveis da sua própria miséria moral; tornando Angola num rebanho sem pontos cardeais. Não vejo honra nisso! Honestamente “ renunciar-me-ia se eu fosse membro da liga desse mal.
Quanto ao caso em análise, concretamente tenho alguns pontos a acrescentar:


Sempre que olhei para o Fidel Castro, imaginei a possibilidade de ele estar, um dia sentado à mesa, na sala oval da Casa Branca ou a entrar em Chicago, de canoa, remando em direcção à casa da Família Bush para apresentar os “PARABÉNS” de anos... Que diria o Dr. Celso e o mundo? Definir posições de críticas, como faz o jornalista Robert Guest, no Reino Unido ou o analista político americano Noam Chomisky em relação a Política Americana, ou Dalai Lama em relação à China ou Mia Couto em Moçambique, ou ainda aterrando na nossa Angola, os nossos críticos ao Regime Angolano, como Rafael Marques, Orlando Castro, antigamente como era o Dr. João Pinto, Deputado da facção em referência, o que faz todos os dias o Dr. Marcolino Moco, os brilhantíssimos e coerentes jornalistas como Reginaldo Silva e Luísa Rogério, os advogados William Tonet e David Mendes, os tantos activistas cívicos em diferentes pontos desta Nação, em risco catastrófico de os eliminar de todo o génio criador que os cientistas do Regime Vencedor natural, têm criado, os bons e verdadeiros angolanos já deram conta, já se aperceberam  desse colonialismo perpétuo, perene, de geração à geração, sem luz no horizonte, com medo da densa escuridão provocada por homens iguais na pele e no sangue que corre às veias, mas de coração mais duro que a pedra…
caríssimas e caríssimos, criticar um regime como o do MPLA, não significa criticar ad eternum as pessoas que lá estão, maioritariamente cheios de virtudes abafadas pela pança que lhes domam,  e, que nunca diz basta!


Mas, o barómetro da crítica é o grau e indicador de mudança por parte de quem está mal posicionado no sistema-mundo ou nas variações societais do país concreto como Angola. Quando o Regime não muda, ad eternum, obviamente, que a crítica tem que manter e crescer em proporção do crescimento da deterioração do Regime. É preciso coerência. Quem critica hoje e bajula amanhã um regime que em nada mudou para melhor, é inconsequente e de facto é isto que Fidel Castro não é. Admiro Fidel pela coerência. Ele sabe que a democracia é melhor que o comunismo dele. Sabe que a economia de mercado e a imprensa livre tornam seus cidadãos mais realizados e felizes. Sabe que a liberdade sindical, associativa, religiosa… são realizações cidadãs melhor do que a argamassa de pensamento homogéneo que ele criou em CUBA. Fidel Castro não é corrupto, tão corrupto no nível dos alunos dele do Regime angolano. Mas, aquilo é uma opção pragmática de política enquanto acção, que nem sempre coincide com a ética e solidariedade comunitária.

 

Atentemos um pouco às páginas da história da humanidade recuando um pouco sem querer cansar os queridos internautas: Ao longo da história da humanidade, a relação de poder entre os homens em sociedade fincou raízes na tradição maquiavélica. E dessa tradição decorreu a ideia de que “são as boas armas que fazem as boas leis,” donde poderíamos inferir que o poder e a paz foram sempre propriedades de quem possuir boas armas. E, por isso, os reinos, as dinastias, os impérios, até recentemente o Estado Constitucional dedicou sua atenção às armas, daí a razão das guerras endossadas por todos os partidos, todas as ONG’s, todas as igrejas, que ainda são frequentes nos nossos dias. Aí, o normativismo corresponde sempre a uma ordem que coloca o valor da segurança do poder político acima da justiça. Na relação internacional entre os Estados Soberanos, de facto, têm sido as boas armas a impor um tipo de ordem que não coincide, necessariamente, com a justiça.

 

O poder estadual se sobrepõe a todo o tipo de personalismo laico de forma horizontal e anárquica no plano externo e de forma vertical e hierárquica no plano interno. O problema é que o Regime do MPLA em Angola fez do maquiavelismo, paranóia e um fanatismo doentio. Os intelectuais do Regime do MPLA tal como Maquiavel escrevera para o Príncipe a fim de lhe facultar favores, em Angola bajula-se José Eduardo dos Santos e seu MPLA que nunca dão sinal de mudança positiva nem reconhecer sua profunda degradação moral, deterioração humana até à medula, e um extremo transpersonalismo até ao absurdo.


Acho que só o Regime angolano deve ditar o grau em que lhe devemos criticar: se muda, nós também mudamos de opinião e se não muda, nós mantemos a opinião. Mas há uma coisa que concordo com Dr. Celso Malavoloneke: criticar não pode ser confundido com a mal educação, a falta de cortesia, a baixeza, NÃO! A crítica de uma pessoa educada é apreciável até aos inimigos e amigos. Mas nós, os intelectuais, os académicos, os analistas, os jornalistas, os activistas cívicos, os padres, os pastores, os líderes políticos, os professores, os sobas, os camponeses, os apicultores, os soldados, os agentes da polícia, os empresários (não o da juventude) etc devemos ser coerentes, sobretudo perante a pressão de corrupção que em troca de dinheiro, alteramos a estrutura do nosso pensamento e passamos para ridículo fantoches ou ainda escrevemos, cantamos, discursamos como lacaios ou espantalhos colocados na lavra de massambala como marienete carnavalesco.


Este contexto tem pressionado as pessoas, em função do temperamento, alterar o comportamento em relação à opinião que fazem de nós e acabam nos insultando (brasileirismo: não assinei o acordo ortográfico nenhum).


Nós devemos fazer esforço de manejar bem a nossa imagem, a nossa opinião, a nossa posição e sobretudo montar prudentemente bem o LUGAR QUE QUEREMOS CONSTRUIR PARA NÓS PRÓPRIO NA HISTÓRIA: queremos que as gerações por vir nos chamem de lacaios? De heróis? De honestos? De coerentes? De bandidos? De ditadores? De mentirosos? De íntegros? De falsos? Bajuladores? Aduladores? De hipócritas? De lambe-botas? De famélicos de moral? De paupérrimos de sentimentos humanistas? Ou de Homem e Mulher com quem se deve contar para construir um mundo melhor?


Todos os adjectivos bons ou ruins somos nós que os edificamos à nossa volta e criamos auto-conceito e este produzirá o conceito-social que sobre nós os outros construirão. Tudo isto fará a nossa identidade moral, identidade cultural, política ou seja: como eu próprio me vejo em cada panorama social e como os outros me vêem? Aí está, me parece, a razão por que alguns são tão coerentes com os seus princípios que enquanto o Regime Ditatorial em Angola não mudar, não se vê como parar de criticar. Mude o Regime Ditatorial, pare a fraude eleitoral, pare o roubo da coisa de nós todos, pare o nepotismo, pare o clientelismo, pare a corrupção institucionalizada, pare a manipulação das consciências dos intelectuais, fechem os comités de especialidades na bajulação “prostituição académica” (me relevem o desprimor e deselegância do termo). Pare o favoritismo, pare a compra de desgraça contra os angolanos na Espanha para fabricar deputados falsos no parlamento com votos falsos, pare de sacrificar os angolanos matando-os de fome, de nudez, de doenças produzidas nos gabinetes; pare de manipular a polícia e as Forças Armadas colocando-os contra o povo mas ambos miseráveis; parem de domesticar os agentes da Segurança do Estado a favor da Segurança dos Corruptos;  parem de usar as crianças inocentes em fase de crescimento nas manipulações políticas; parem de tudo o que têm escolhido com agenda de uma governação marcial, subversiva, até terrorista de Estado, matando camponeses em milhares, nas zonas rurais, matando nas cidades os antigos combatentes e veteranos de guerra, com as minas que compraram no exterior do país mutilaram pessoas e hoje são mendigos nas alamedas das cidades; matam os pobres demolindo suas casas que construíram com suor e lágrimas para construir em seus lugares centralidades desumanas e vazias; matam os pobres destruindo seus mercados informais atirando-os à miséria onde o colono já os haviam legado; matam os camponeses roubando-lhes as suas terras tornando-as fazendas de árvores infrutíferas que a ninguém alimenta, as terras são a herança de Deus por meio de seus antepassados! Destroem o tecido académico permitindo a venda de diplomas para pessoas analfabetas, militantes do Partido-Regime, semianalfabetos são os reitores e professores catedráticos das universidades matando homens que a universidade deveria criar; vendem cartas de condução às pessoas que não sabem conduzir e morrem todos os dias nas estradas. Na guerra ou na paz conseguem manter as indústrias do álcool para um país que não tem nenhuma fábrica de descasque de arroz, ou pelo menos de empacotamento de derivados do peixe que abunda o nosso mar.


Assim, o Regime do MPLA multiplica a pobreza a fim de os cidadãos depender da Ditadura que deve ditar o ar que devemos respirar, definir o chão que devemos pisar e determinar em que hora e como até devemos fazer amor e nascer nossos filhos, já definidos como escravos.


Mata-se cidadãos à fome para que viva a macroeconomia do betão armado; gastam trilhões do dinheiro do Estado para a manutenção da corrupção e deterioração do Governo.

 

Será que estamos a pedir muito? Será que estamos cegos pela soberba? Será que agimos como tresloucados possessos? Será que ninguém mais vê que todos os dias Angola avança para o precipício? Será que não seria a hora de reconhecer que estamos a arruinar os alicerces do nosso próprio futuro? Será que não seria uníssono o grito de todos os angolanos, de que o Regime do MPLA está a envenenar, todos os dias, o solo onde brotaria o novo amanhã que canta? Não está claro, para todos nós,  que o petróleo, o diamante, a madeira, os rios, o mar, as nossas montanhas, os nossos vales, tudo, o Regime do MPLA os transformou como laço com que  amarra os pescoços dos angolanos para os enforcar todos os dias? Não se aperceberam ainda que os angolanos, graças a manhã e astúcia habilidosa do regime são os mais desunidos povos que existem? Não se aperceberam que o Regime draconiano governa apenas as nossas riquezas esmagando o povo para lhe nunca mais impedir? Ainda não se aperceberam que  a corrupção criada pelo Regime angolano,  se tornou como câncer maligno que ninguém consegue mais travar a não ser derrubar quem a começou? Ainda não se aperceberam de que o Regime Corrupto gosta de Angola para lhe dar hospitalidade e riqueza mas odeia todos os angolanos?


Não! Absolutamente não! O Regime do MPLA deve mudar e NINGUÉM MAIS IRÁ CRITICAR E NINGUÉM MAIS SERÁ Mal-educado QUANDO SE REFERIR A ELE (O REGIME). Mas, enquanto este continuar a perpetuar a cadeia de subversão, de terrorismo de Estado, de roubo, de corrupção, de perseguição, numa palavra enquanto a DITADURA continuar a fincar raízes no nosso Solo Pátrio, NÓS SÓ TEMOS O CAMINHO E A OPÇÃO QUE ELES MESMO ESCOLHERAM PARA NÓS: ATACÁ-LOS COM PALAVRAS, QUANDO TODOS OS RECURSOS VERBAIS ESGOTAREM O POVO CONHECE BEM O CAMINHO DE LUTA ATÉ A VITÓRIA FINAL. Temos os exemplos os impérios Romanos, Bizantino,