Luanda - O presidente do Conselho Político de Oposição (CPO), Anastácio Finda, considerou sexta-feira, em Luanda, que o valor destinado às formações políticas para a campanha eleitoral não satisfaz todas as necessidades, mas dá para trabalhar.

 

Fonte: Angop

 

“O dinheiro nunca chega para resolver todos os problemas, mas achamos que dá para trabalhar, até porque já temos vindo a realizar tarefas inerentes a preparação das eleições gerais de 31 de Agosto próximo, recorrendo a empréstimos”, disse.

 

O político explicitou que a coligação vem fazendo o seu trabalho com recursos financeiros conseguidos a base de crédito, para a aquisição de camisolas, chapéus, material de escritório e outros meios inerentes a campanha eleitoral.

 

Na quinta-feira, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, decretou que a verba global orçamentada a ser atribuída aos partidos políticos e coligações para apoio à campanha das próximas eleições gerais é de 788.500.000,00 (setecentos e oitenta e oito milhões e quinhentos mil kwanzas).

 

O documento indica que o Ministério das Finanças deve disponibilizar a referida verba à Comissão Nacional Eleitoral, para que esta proceda a atribuição aos quatro partidos políticos e as cinco coligações concorrentes ao pleito de 31 de Agosto.

 

Nove partidos e coligações vão participar nas eleições gerais de 31 de Agosto, nomeadamente MPLA, UNITA, FNLA, PRS, Nova Democracia, PAPOD, FUMA, CPO e CASA-CE.