Huila - A crítica pode ser entendida como toda a observação específica referente a um determinado comportamento, que encoraja uma pessoa a melhorá-lo, reforçá-lo ou desenvolvê-lo. Criticar é parte integrante da comunicação efectiva, isto é, daquela que pressupõe um locutor e um interlocutor. Ela é a ligação entre as coisas que se fazem e  se dizem e a compreensão do impacto que as mesmas exercem sobre as outras pessoas. Quando o objectivo é influenciar pessoas no trabalho, sabercriticar adequadamente é talvez a habilidade interpessoal mais significativa que se pode desenvolver. Em nossa opinião, essa habilidade é o elemento quediferencia.


Fonte: Club-k.net


Esta é de facto uma virtude que muitos angolanos e  alguns Huilanos em particular deixaram de ter  a bastante tempo. Cada dia que passa os nossos compatriotas  tem estado a  mergulhar na onda de críticas  que em nada contribuem para o  reforço do desempenho daqueles que dirigem a administração do estado a todos os níveis.

Verdade seja dita e aqui devemos ser modestos na apreciação desse fenómeno; muitas desta críticas são toleráveis e aceitáveis, porque alguns  dos nossos governantes tem estado a chocar sistematicamente e de forma deliberada  com as normas que regulam a gestão de instituições públicas,  sendo entre muitas as mais visadas as que têm a ver com   a observância  rigorosa das norma jurídicas  e da moral, a efémera  probidade  pública porque  calar-se em tal  situação é simplesmente cumplicidade.

O desenvolvimento do ser humano é ininterrupto e gradativo , obedecendo a certa ordem e regularidade.  Porém o desenvolvimento social de uma comunidade  se traduz num óptimo nível de qualidade de vida. Mas o "óptimo" é sempre relativo a um "menos óptimo", o que significa que só a comparação entre duas ou mais populações é que permite avaliar o nível de desenvolvimento social de um ou região.

O cidadão atento  ao desempenho do actual   executivo sabe que o Lubango de hoje já não é igual ao de Ramos da Cruz a quem se deveria imputar toda a confusão e  todas as incompreensões havidas a pois a tomada de posse de Isaac dos Anjos que recebeu em troca críticas de toda a  ordem cujas correntes esqueceram-se  que essa actividade de reordenamento das cidade que passaria pelo desalojamento das populações que construíram as suas casas ao longo dos cursos de águas fluviais e da linha férrea   deviam ter sido corporalizados pelo antigo gestor da província, o qual se conteve talvez por questões de ética partidária.

Gostaria voltar a enfatizar a ideia de que em fim de mandato,  Isaac dos Anjos o erradamente diabolizado  deixa inúmeros exemplos de um governante comprometido com  o desenvolvimento comunitário, da cidade e da província no seu todo.

Todos os Huilanos incluindo os mais radicais, encontram consenso na governação deste homem formado em agronomia quando a questão é disciplina e trabalho, tendo eliminado oportunamente  no seu pelouro os algozes, os tribalistas, os ociosos, os sornas que passavam o tempo nas suas fazendas, desviando grande parte do património para as suas propriedades. Ocaso Tchavola,  foi uma  “mancha num lençol branco” para o governo deste homem, que   deixa a província com rumo, pese embora  a condicionante sempre será a falta de recursos para a execução  do plano de Desenvolvimento da Província