Benguela -  O anúncio da saída de João Batista Tchindandi serviu de pretexto para Jorge Valentim, também ele um antigo dirigente do partido do Galo Negro, quebrar um prolongado silêncio a que tinha sido remetido.

Fonte: SA

Depois de um prolongado silêncio

No seu habitual estilo populista, a raiar uma certa dose excessiva de bajulação, ele foi a pessoa escolhida pela rádio Benguela para comentar a saída do antigo companheiro da resistência armada.


E fê-lo, como já era de se esperar, em termos pouco simpáticos. Na versão do antigo ministro da Informação do governo sombra da UNITA , a saída do general «Black Power» terá a ver com o facto de a «UNITA ter se transformado numa manta de retalhos e que poderá mesmo desaparecer».


Recorde-se que em 2008, Jorge Valentim, que no extinto GURN exerceu as funções de ministro da Hotelaria, havia feito parte da eleitoral do MPLA.


Presume-se que ele esteja à procura de um certo protagonismo na perspectiva de ser «agraciado» com um cargo de destaque num futuro executivo a ser liderado pelo MPLA, caso este partido vença as eleições de 31 de Agosto. ■