Luanda – A campanha eleitoral para as eleições gerais de 31 de Agosto em Angola arranca na terça-feira, com o partido no poder, MPLA, e a principal força de oposição, UNITA, a marcarem iniciativas para o mesmo local.

Fonte: Lusa/Club-k

Nas terceiras eleições em 37 anos de independência, que se completam em Novembro, concorrem nove formações políticas, das quais cinco são partidos e quatro são coligações.

Os dois principais partidos, MPLA, no poder, e a UNITA, agendaram, respectivamente, um comício e um encontro de militantes para o mesmo município, Viana, norte de Luanda.

A estreante Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), liderada por Abel Chivukuvuku, assinala a abertura da "caça ao voto" com a inauguração da sua sede nacional de campanha, em Luanda.

Sob o lema “Paz, Povo Unido Venceremos”, o Partido Popular para o Desenvolvimento (PAPOD), tal como anunciou o seu líder, Artur Quitexe Finda, iniciará a campanha eleitoral no mercado do Kicolo, município de Cacuaco, em Luanda, a fim de interagir com o eleitorado e explicar o seu manifesto. O manifesto desta formação política, para o quinquénio 2012/2017, baseia-se fundamentalmente na família, paz, amor, perdão, reconciliação, união, trabalho e desenvolvimento.

Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) procede, nesta terça-feira, no município do Cuango, província da Lunda Norte, à abertura da sua campanha eleitoral. O acto será presidido pelo candidato a vice-presidente, Benedito Daniel, também secretário-geral desta formação política.

A programação reserva para o dia 03 um acto político no município de Cassongue, província do Kwanza Sul, seguindo-se actividade do género no Bié (dia 04).

A coligação Nova Democracia (ND), que em 2008 foi a surpresa nas legislativas, ao eleger dois deputados, escolheu Namibe (ex-Moçâmedes), capital provincial do Namibe, para entrar na campanha eleitoral.

A histórica Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), a braços com uma crise interna que se arrasta desde 1997, entra na campanha eleitoral somente na quinta-feira, quando apresentar o seu Programa de Governo e Manifesto Eleitoral em Malange. As restantes duas formações políticas concorrentes, todas estreantes, o Conselho Político da Oposição (CPO) e a Frente Unida para a Mudança de Angola (FUMA), não divulgaram o local onde tencionam entrar na campanha eleitoral.

A campanha eleitoral termina no dia 29 de agosto, com o dia 30 reservado à reflexão eleitoral dos 9.757.671 eleitores inscritos. Segundo a Lei Eleitoral, a formação que não alcançar pelo menos 0,5 por cento será automaticamente extinta.