Lisboa – Observações em meios políticos angolano notam que o regime estará a fazer um trabalho psicológico destinado a incutir na mente dos cidadãos que a CASA-CE liderada por Abel Chivukuvuku seja sua criação ou que eles estão por detrás. A evidencia da constatação é apoiada nas conduta “intencional” dos órgãos de comunicação estatal mas também na leitura de sinais emitidos por entidades políticas nas províncias e estruturas do SINSE
Fonte: Club-k.net
Foram despejados em Cabinda
A media estatal angolana é notabilizada pela pouca abertura que dão aos partidos da oposição como forma de causar a impressão que não estarem a trabalhar” ou que estão “fracos”. Nas últimas semanas os responsáveis de informação da media pública foram instruídos para dar prioridade a um grupo de partidos da oposição conotados ao regime PAPOD, ND e CPO. Ao mesmo tempo foram orientados a dar tratamento a noticias relacionadas a CASA-CE para colocá-la na linha dos partidos citados.
Antes da campanha eleitoral iniciar, a Polícia Nacional não se implicava com os panfletos da coligação postados nas ruas de Luanda (mas implicou-se e rasgou os da UNITA no bairro Vila Alice)
O embaraço que o regime tenta causar a CASA-CE é extensivo a outros ambientes reflectidos em factos devidamente apurados. A 7 de Abril passado, o responsável do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) do município do Lunduimbali, identificado por “Cali” e da comuna do Alto Hama, Estevão “França”, ameaçaram prender os quadros da UNITA, se os militantes dificultassem a implementação da CASA naquela zona do interior do Huambo. As ameaças deixaram transparecer as estruturas locais do “Galo Negro” de que a coligação de Abel Chivukuvku estava a beneficiar de apoio do regime.
Nos círculos que observam estes detalhes alegam que a “A idéia principal seria reverter o protagonismo da UNITA, publicitando muito a CASA para depois da fraude dizerem que o partido de Samakuva perdeu porque a CASA-CE retirou-lhes votos”.
Os dirigentes da CASA-CE, conforme constatações terão notado o aproveitamento que o regime tem feito da coligação. No inicio terão deixado acontecer no sentido de aproveitarem do espaço que a media estatal dava aos mesmos.
Notou-se, porém, que em véspera da campanha, o regime terá encurtado o seu “diversionismo” e o quadro terá também mudado. Por exemplo, na província de Cabinda, a sede da coligação, localizada na rua de Timor, no bairro Maien Ngouabi, é um imóvel pertence a um deputado do MPLA, Emilio Homem. Tão logo iniciou os preparativos da campanha eleitoral, o mesmo solicitou de volta o imóvel alegando que a esposa e as suas filhas com quem deixou a casa antes de partir para Luanda, nunca o informaram que teriam alugado a pessoas da oposição. A CASA- CE encontra-se agora a mudar de sede, no enclave tendo se sentido impedida de proceder com o arranque da campanha naquele território.