Montreal - Durante o período de Guerra civil, era sonante a justificação política do MPLA de José Eduardo dos Santos que água e energia era impossível uma distribuição regular como consequência da Guerra. Nesta peça, propositadamente será omitida outras falhas/debilidades do MPLA e o foco será unicamente aos dois preciosos bens público súper citados.


Fonte: Club-k.net

O projecto de governação do MPLA apresentado a quando das eleições legislativas em 2008 e que reflectia as acções a longo prazo deste partido até 2025, constava detalhadamente fundamentos convincentes de que água e energia seriam problemas extintos em 2011. Melhor, que durante quatro anos, novos sistemas e formas de redistribuição destes dois bens seriam implementados e que a capital do país não viveria de candeeiros e água maltratada (os pobres que são a maioria).


Paradoxalmente, em resposta da incapacidade do governo em providenciar estes bens públicos o “povao” teve que encontrar alternativas. A título de exemplo foi aumento do uso de geradores em 300 por cento. A mesma percentagem registou-se no aumento de poços de água estagnadas nos quintais abastecidas por cisternas enferrujadas. Consequentemente, a poluição -geradores- em Luanda é visível. Ao cair da noite a fumaça negra originária dos geradores e acompanhadas com com ruídos dos motores que funcionam 24 horas por dia e sete dias por semana. Em complemento ou resultado das águas mal tratadas registasse com o aumento de doenças como cólera e seus derivados.


Infelizmente, o Presidente do MPLA, em pleno congresso do MPLA, (2011) adiantou que a resolução destes dois bens só será possível em 2017. Recorda que antes disserá 2012. A justificação foi vaga, limitando-se em dizer que muito já foi feito, e que um país não se constrói em 5 anos e apelou que quando nasceu também já existia pobreza em Angola.


Portanto, quanto a estes preciosos bens, só teremos que viver de promessas, porque esta claro que não há vontade política dentro do MPLA em produzir planos concretos. Falta igualmente, responsabilidade e maturidade política.


Em resumo, não há Guerra. Ninguém tem destruído os canais de distribuição. Ninguém tem boicotado os planos. Afinal a maka da falta de água e energia é de responsabilidade de quem? Do povo ou do MPLA?