Lisboa - Os Angolanos pasmam por essa figura sinistra querer perpetuar-se ainda no poder. Acontece que a percepção que os angolanos possuem acerca da longevidade desse reinado é apavorante.

Fonte: Club-k.net

Angola vive o ano 33º do reinado de JES

JES apesar de se encontrar blindado pelos seus indefectíveis colaboradores e por certa comunidade internacional, embora essa mesma comunidade internacional começa a entender que ficar do lado da barricada onde JES se encontra invicto reinando há 33 anos, sem o consentimento do povo Angolano, é no mínimo preocupante. 

É como comprar uma passagem para seguir numa viagem sem retorno. O mundo, ou seja, a comunidade internacional que detectou, investigou, prendeu e extraditou, pessoas que aparentavam menor graú de periculosidade criminosa e institucional que JES, suas filhas, filhos, e colaboradores, começam a contrariar-se e a divergir-se entre si, quanto à legitimidade que JES tem para permanecer no comando da nação angolana.

Estamos em tempo de eleições e, não se entende como um homem que é candidato ao lugar de presidente é ao mesmo tempo também presidente da República efetivo, apesar de apenas ter sido nomeado pelo seu partido ao cargo de presidente da república.

Como pode JES ser jogador e arbitro ao mesmo tempo?

Permitam-me navegar um pouco sobre essa questão, mas fá-lo-ei com alguma profundidade.
JES esta como número um nas listas de candidatos do MPLA-JES, o que se pressupõe ser designado a presidente da república caso ganhe o seu partido as eleições de 31 de agosto.
O que não se compreende é estarmos a pouco mais de 30 dias do pleito eleitoral, e o país ainda não recebeu sinais da parte de JES ausentar-se da moradia da parte alta da cidade onde se situa o palácio presidencial para transformar-se em apenas um dos demais candidatos nessas eleições.

Porém em qualquer democracia, um presidente da Republica que concorre a sua própria sucessão, deve por uma questão de princípios, afastar-se do poder real por um tempo imediatamente ao anúncio da sua candidatura.

JES tem que democraticamente licenciar-se do cargo de presidente que ocupa ininterruptamente há 33 anos para concorrer em igualdade de circunstancias com os demais candidatos.
Ao contrario do que aqui defendo, JES o candidato e JES o presidente da republica continuam juntos a ferir a constituição levando ao descredito o nosso "M" que não tem nada haver com o MPLA-JES.

JES continua a exercer comodamente o poder totalitário em angola, a exonerar e a nomear elementos do (des) governo, nas forças armadas e na policia nacional em pleno ciclo eleitoral.

A pergunta que não quer calar é a seguinte: afinal, o todo-poderoso ditador vai ou não retirar-se da presidência da República e, se sair quando acontecera?

Será que acontecera tal gesto magnânimo e democrático antes das eleições ou apenas acontecera depois das eleições de 31 de Agosto?

Os angolanos já perceberam que o mandato dessa legislatura só termina em setembro como o próprio ditador nos deu a conhecer, mesmo havendo eleições em 31 de agosto.

A legalidade institucional diz-nos que um mandato não pode permanecer no momento decorrente de outro mandato, ora a 31 começa um novo ciclo governativo, mas o anterior também permanece valido.

JES deve afastar-se do poder para apresentar-se ao eleitorado angolano para que seja julgado pela sua governação.

Gostaría que JES brindasse os angolanos com esse gesto democrático, apresentar-se ao eleitorado angolano como simples candidato pois, de outra maneira o povo angolano votante não entendera quem é e o que quer JES.

E a leitura de todos os Angolanos é a de que JES tem-nos a todos nós como estúpidos e analfabetos excepto é claro o seu séquito de colaboradores mais próximos e seus parentes, suas filhas Isabel e Tchizè dos Santos e os filhos Zenú, Corazon Du e outros filhos menos colunaveis, restantes familia direta e indereta como os genros estrangeiros, noras, sobrinhas(os), irmãs(õs) e cunhadas(os).

Neste momento, a pergunta que se impõe é, quem vai apresentar-se ao eleitorado?  O presidente do MPLA-JES ou o presidente da república JES, ou os dois em simultâneo? Afinal como ficam os angolanos a esse respeito? Afinal o que vai acontecer em angola? Teremos um Presidente da Republica em atividade plena como candidato?

Sabemos que JES não sabe fazer mais nada a não ser no papel de Presidente da República que tanto gosta, mesmo que seja contra a vontade dos donos da terra, os Angolanos

Navegando um pouco no oceano das leis, faço uma leitura curiosa à constituição, e verifico que, JES jamais será um presidente da República eleito por sufrágio direto e universal, JES não será sera de facto um presidente eleito pelo povo angolano como sempre desejou e não conseguiu e jamais conseguira.

 Senão vejamos.

A constituição “Jessiana” roubou o direito aos angolanos de terem um presidente da república escolhido livremente e sufragado pelo voto direto e universal.

Pelo que se entende constitucionalmente, o numero um da listado do partido ganhador das eleições em Angola, será conduzido à presidência da Republica pelo seu partido, é de recordar que não haverá outra eleição presidencial na casa das leis.

Apesar de serem os deputados os únicos a serem submetidos ao crivo dos eleitores, não serão eles a eleger o presidente, como acontece em outros países como na Alemanha, Israel ou na Itália dentre outros países verdadeiramente democráticos.

Como pode até hoje essa situação escapar a comprometida comunidade internacional Americana e Europeia e, como aceitar que todo esse contencioso entre a democracia e a ditadura e entre democratas e ditador não aflige a sensibilidade da comunidade internacional?

 A pergunta que faço a comunidade internacional é quando vão parar JES e apoiar a democracia e os democratas angolanos?

A comunidade internacional sabe que estamos a caminho de umas eleições atipicas onde a fraude esta institucionalizada tal como a corrupção, e dessa vez com a cumplicidade da comunidade internacional (INDRA), o mundo civilizado vai uma vez mais fechar os olhos ao sofrimento dos angolanos e endossar o ditador como legalmente eleito?

Há de se verificar se os defensores da Democracia estarão mais uma vez de costas viradas para o povo angolano favorecendo em última analise o ditador e a e garantir a perpectuação o ditador e a ditadura nessas eleições.

Os angolanos apelam para que não se cale dessa vez a comunidade internacional face aos desmandos que JES pratica contra o povo empobrecido de Angola.

Nós os angolanos não queremos acreditar que os políticos e diplomatas excelentes que compõem a comunidade internacional continuem calados e continuem a protelar a conduta de tão nefasto ditador.

Pedimos a comunidade internacional que não nos deixe nas mãos desse ladrão corrupto que usa e abusa das nossas riquezas que prolifera a corrupção no nosso pais e nos paises da Europa e até nos Estados Unidos da América, como acontece com PORTUGAL, paraiso de JES e da sua entourange. Todos os angolanos sabem que PORTUGAL é, a maior lavanderia de branqueamento de capitais roubado aos angolanos.

Nóa os angolanos,desejamos que viva a DEMOCRACIA, desejamos que viva ANGOLA, merecemos ser FELIZES.