Luanda -  Com uma linguagem morna o novo Conselho de administração da Rádio constituído por bando de ignorantes, dava a entender que trazia uma mensagem de olhar para frente desde seu ponto de chegada. Disseram as pessoas em frases curtas” isso não é rivanche, mas prescindimos dos seus préstimos” . Em menos de um mês, o lobo com a pele de cordeiro mostrou as suas verdadeiras garras de ódio e rancores implacáveis. Isso não é obra daqueles infelizes, seu arquitecto e mentor é sobejamente conhecido, seu cognome é Manuel Rabelais.


Fonte: Club-k.net


Quando as pessoas não sabem fazer, quando não conhecem as boas praticas de gestão empresarial, o sul se torna leste, só que para isso se aconselha copiar do que confundir. No lugar de demonstrar trabalho como fez o anterior Conselho, o actual está preocupado com a criação de cenários para humilhar seus colegas que exerceram cargos de Direcção e chefia. O ex-PCA e seus Administradores foram recolocados como Assistentes de Direcção, função equivalente ao de chefe de Departamento. Os ex-Directores foram elevados a soldados rasos sem reconhecimento e mérito algum. Isso como se tivessem lesado a empresa. Aliás, se comparado a média de escolaridade entre os dois conselhos, a média de escolaridade do actual não passa do ensino de base, que comparativamente ao anterior cuja média é de nível superior.

E não é necessário que se faça pesquisa nem usar uma lupa, a olho nú e através dos serviços de informação, do Ministério da economia e do da Comunicação social, o executivo pode comprovar o baixo nível técnico, académico e cultural dos actuais administradores da Rádio Nacional. Com consulados autocráticos, Rabelais prefere estar rodeado de sequazes pouco escolarizados como no tempo do sim camarada, assim pode dividir e reinar melhor.

Acreditamos que no futuro, as pessoas devam ser submetidas a testes médicos antes de assumirem cargos de responsabilidade, urge evitar que esquizofrénicos como Rabelais tomem as instituições como se fossem suas. É o caso da Rádio nacional que se tornou refém aos seus ditames como se fosse empresa de seu pai. Entretanto, fazendo uma reflexão sobre o indivíduo, percebe-se que está nutrido de abundante ódio e rancor. Se sua demissão foi tão aparatosa, cabe a ele direccionar toda sua fúria e rancor ao chefe do executivo que o destituiu no cargo de Ministro. Que mágoas lhe movem actuar desproporcionalmente contra seus colegas?

Manuel Rabelais foi actor moral da morte de seus colegas por receber suas esposas e torna-las oficialmente suas concubinas com direito a cargos de Direcção e chefia na Rádio. Outros sucumbiram por falta de apoio e sensibilidade da entidade patronal liderada por ele. Em 12 longos anos de seu consulado, as lamentações têm maior peso na balança comparativa entre bem fazer e mal fazer.

Cabe ainda questionar que inteligência tem esse homem para virar a cabeça de tantas entidades de uma só cajadada. Então o Presidente da Republica e os membros do executivo foram facilmente dominados? Podem ser enganados por um bando de mafiosos que olham para o orçamento das eleições como fonte para o enriquecimento fácil?

Não há margem de dúvidas que o chefe do executivo, confrontado com as pressas na sala protocolar, não leu e nem olhou o que estava a fazer, demitiu a melhor nata da Rádio Nacional na actualidade. O actual conselho se comparado com anterior, é o mesmo que uma lagartixa ao lado de um jacaré.

A pesar dos pesares, Pedro Cabral esteve  e fez uma gestão que se coaduna com os actos de uma gestão moderna, mais transparente, mais profissionalizada e devolvia a confiança ao executivo e devia estar descansado. Foram observaram as regras mais humanas, houve mais tranquilidade, moralidade e responsabilidade social. Com a chegada da turma do Rabelais, em menos de um mês, mandou retirar a assistência médica e medicamentosa aos dependentes dos trabalhadores, um bem adquirido, usurpou o retroactivo salarial do mês de Junho com justificações fúteis. E já içou o punhal, Manel reenviou seu advogado ao Lobito para bater-se na justiça e recuperar o terreno da restinga, pertença da RNA.  Como é que as empresas públicas podem criar sua própria riqueza, quando são entregues na mão de lobos?

Será que seus colegas são culpados por ele ter sido filho bastardo, ter crescido num lar católico de rapazes, de não ter crescido com faca e garfo numa mesa? Por não ter tido carinho materno e paterno durante a infância e adolescência? Deve ficar claro que  ninguém tem culpa que isso lhe tenha criado certa perturbação esquizofrénica.


Orientar seus capachos a humilhar seus colegas de empresa que são chefes de família e profissionais de longos anos, merecedores de serem respeitados e de estar onde estiveram. Pisar, humilhar, fazer rastejar. Converte-los a categorias mais baixas, cortar seus salários à níveis mais baixos na historia da Rádio, a ponto de um chefe de Departamento venha a auferir mais do que um ex-Director, esta é uma medida desproporcional. Pedro Cabral enquanto PCA, nomeou todos os ex-Directores do consulado de Manuel Rabelais à assessores do Conselho de Administração para diferentes pelouros, mantiveram suas regalias sociais pelos seus merecimentos, independentemente do seu nível académico que na verdade eram todos baixos. Foi uma forma de se dar tratamento adequado e compatível aos trabalhadores que cessaram sua comissão de serviço e moraliza-los para outras empreitadas. E mesmo assim, fizeram resistência activa durante um ano e oito meses, ficaram em casa sob orientação do Patriarca Rabelais.


Chegam relatos que com alguma subtileza, quando Rabelais é questionado junto de seus superiores hierárquicos, este refuta categoricamente ser o mentor de toda essa arrogância na Rádio Nacional. Aliás, os acontecimentos na Rádio Nacional, se comparam a uma limpeza étnica, com o tribalismo e regionalismo a mistura, usa-se todo tipo de atropelamento as normas estabelecidas. As normas que o primeiro CA produziu estão a ser suplantadas pelas conclusões de um conselho consultivo realizado em Benguela em 2006


Nenhum de seus capachos Administradores ou Directores, dá um passo sem a anuência de dele, aliás são frequentes as reuniões diárias em lugares secretos para dar o ponto de situação da limpeza na empresa e orientação de novos cenários.


O ainda engenheiro daquele manto de cegos, Filipe Diatezwa esta de contente esfregando as mãos, é hora de inventar mais projectos tecnológicos de altos custos para garantir mais comissões. Afinal o executivo pode ser sempre dobrado com teses de proliferação de repetidores, centros de produção e aquisição de emissores de FM.  O volume numérico é essencial  para os bolsos, quanto mais equipamentos, mais somas são investidas e mais comichão resta para seus promotores.