Luanda - O MPLA enalteceu nesta quinta-feira, no seu espaço de antena na Televisão Pública de Angola (TPA), o papel da mulher angolana na luta pela paz e desenvolvimento do país.
 

Fonte: Angop


O programa faz recurso ao discurso do presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, que considera “as mulheres como exemplo de dedicação e força, trabalhando e cuidando da casa e da família ao mesmo tempo”.
 

Recorda-se ainda a promessa feita pelo líder partidário que disse ser “por tudo isso e não só", que em nome do MPLA assume "o compromisso de garantir o apoio ainda maior a mulher angolana”.
 

No tempo de antena, o MPLA passou um spot com uma mensagem de fundo a explicar que foi para atender as ansiedades das mulheres por um futuro melhor para os seus filhos que o Governo construiu 53 mil salas de aulas, garantiu a matrícula de seis milhões de crianças, um recorde histórico, e se propõe garantir merenda escolar a todas escolas do ensino primário.
 

A mensagem sublinha também que foi pensando na saúde da família que o Governo aumentou as consultas pré-natais, as campanhas de vacinação, construiu e reabilitou 84 hospitais e 500 postos e centros de saúde.
 

O partido no poder considera que apesar da grave crise internacional, o Executivo por si dirigido pôs em marcha o programa de construção de mais de 350 mil casas e apartamentos.
 

Faz ainda alusão a aprovação das leis contra a violência doméstica, a garantia de salários e direitos iguais e o incentivo a presença da mulher em todos os sectores, referindo que este apoio a camada feminina está na origem da essência do MPLA.
 

Num outro capítulo sobre a história do partido, o espaço de antena lembra que em 1962 realizou-se a primeira conferência do MPLA, que elegeu Agostinho Neto Presidente, num ano em que também foi fundada a Organização da Mulher Angolana (OMA).
 

No mesmo espaço foi apresentada uma mutilada de guerra do Moxico que transmitiu uma mensagem de esperança, fruto dos êxitos dos programas de reinserção social, sublinhando que o país está a ser reconstruído.
 
 
“Sou mutilada, mas muita coisa está a mudar e hoje já se vive melhor”, declarou.