COMUNICADO
Paris - A Direcção Política da Frente de Libertação do Estado de Cabinda, FLEC-FAC, na ocasião do 49o aniversário de sua fundação, comunica a opinião pública nacional e internacional o que segue:
1 SOBRE A MISSÃO DE BOMS OFĺCIOS CONFIADA A Sra KHENDHRAH SILVERBRIDGE.
No dia 16 de julho de 2012, a embaixadora Khendhrah apresentou o seu relatório junto a presidência da FLEC, a sua análise e conclusões explícito sobre a situação actual em Angola em geral,e Cabinda em particular .
A FLEC saudou a sua coragem , tomou conhecimento das conclusões do seu relatório e aproveita de informar o povo de Cabinda e à comunidade internacional que o nosso engajamento politico para acabar com a guerra em Cabinda continua de ser o de um entendimento através de uma solução negociada e directa com o governo angolano.
Para esse efeito, a FLEC, que observa o início da campanha para as eleições gerais em Angola tomara as medidas necessárias sobre as posibilidades de explorar contactos oficiais e directos o com o Executivo angolano que saira das urnas nas eleições de 31 de agosto , Executivo que será escolhido pelo povo Angolano soberano , que nos dara a posibilidade de tornar público as iniciativas que iremos implementar para que haja um dialogo franco, honesto e inclusivo para o fim da guerra e a resolução final do conflito em Cabinda.
O novo Executivo angolano devera assumir as suas responsabilidades de criar condições favoráveis e mostrar a sua vontade política para finalmente encontrar uma solução política, junto com a direção política da FLEC-FAC, ao mais alto nível do estado angolano, isto é, a Assembleia Nacional, o executivo e a Presidência da República.
A FLEC, com o testemunho da comunidade internacional envolvera- se diretamente na necessidade de explorar a verdadeira intenção das autoridades angolanas sobre a solução do conflito em cabinda, quando nada mais justifica a linguagem das armas e da violência após trinta e oito anos de guerra que jà causou milhares de mortes e refugiados, e que se ponha um termos as repetidas violaçoes, seqüestros e assassinatos políticos de dirigentes da FLEC no exterior, especialmente nos dois Congos, levado acabo pelos operativos FAA,que até agora estão a favor de uma solução militar para o conflito em Cabinda.
A FLEC assumira todas as suas responsabilidades junto do povo de Cabinda, com as forças vivas da sociedade Cabindesa de se-engajar num processo de dialogo transparente, inclusivo e permanente como única via de saida possível, que irá produzir uma solução satisfatória para ambas as partes, na defeza, na preservação e valorização das especificidades históricas, culturais e geopolíticos de Cabinda
.
EM RELAÇÃO A CAMPANHA ELEITORAL NO TERRITÓRIO DE CABINDA
A Direcção Política da FLEC sempre foi da opinião que as eleições angolanas continuam de ser uma questão de intersse exclusivo e principal dos angolanos, tendo em conta as condições deshumanas em que vive a população de Cabinda e da forma como é governada o território sem a participação directa dos autoctonos na tomada de decisoes politicas e na gestao dos seus importantissimos recursos naturais.
No entanto, a FLEC, mais uma tomou conhecimento da posição assumida pela sociedade civil de Cabinda encarnado , em escolher e indicar a população em quem partido votar em , para nos , ela deve assumir as conseqüências políticas desta opção.
consideramos somente que é uma escolha feita por viverem dia apois dia no espirito, na mente e no corpo, as conseqüências desastrosas da governação do MPLA em Cabinda
A FLEC está convencido que a solução política para a Cabinda pode encontrar uma saída através do diálogo com o proximo executivo de angola , senão pela aplicação do direito internacional, que a comunidade internacional recusa a povo de Cabinda e aplica para com os outros povos.
Deixamos aqui uma Chamada de atenção ao povo de Cabinda de ser mais vigilantes, e lançamos um apelo capital a todos ex-militares da FLEC-FAC que optaram por se render ao o governo de Luanda em preservação das suas vidas, por causa das ambições vergonhosas dos ex dirigentes da FLEC sem escrúpulos que lhes embarcaram em processos obscuros que causaram a divisão e até mortes entre a Cabindas, de observar os seguintes critérios para a com a sua Dignidade:
1-Não participar em campanhas de demonização e acusazaçoês entre irmãos Cabindas através da imprensa e a mídia do regime -, este comportamento não contribui para o ideal com o qual se engajaram e deram uma grande parte de suas vidas em sacrifício.
2 As acusações de ums aos outros não são propícios para a criação de um clima de convivência pacífica entre as diversas comunidades que compõem o nosso tecido social , por que no Cabinda de amanhã que todos nos queremos, não ha necessidade de vivermos hoje, semeando o grão de ódio que vai nos dividir amanhã.
3 Ao glororioso povo de Cabinda, no momento em que estamos a celebrar e meditar sobre os 49 anos da fundação da FLEC, um novo capítulo na longa história de luta em defesa das aspirações do povo de Cabinda deve-se abrir, afim de escrever uma nova pagina da historia, com uma nova geração de quadros patrióticos e intelectuais de Cabinda, para a sobrevivência e o futuro da FLEC, dos seus dirigentes, e prosseguir até o fim a de defesa dos ideais de mais liberdades para Cabinda, na preservação da nossa identidade , e do nosso direito de existir como povo e nação, mesmo no contexto da ocupação Angolana.
Com a falta de união, e sempre nas divisoes e contradições internas que nos- caracterizam agora, devemos saber ums oas outros que além de tudo o que nos divide, a força da razão será sempre superior a razão da força, e Cabinda vencera porque sua causa é justa ...
Dedicamos um minutos de silencio e Todos os nossos pensamentos e nossa solidariedade a todos aqueles que perderam suas vidas como mártires pela a luta de libertação de Cabinda.
Paris 04 de agosto de 2004
Nzita Henriques Tiago
Presidente da Frente de Libertação do Estado de Cabinda, FLEC