Luanda - No inicio do mês de Junho este portal noticioso "Club-k" público informações relativas a supostas hostilização pela embaixada de Angola junto do governo austríaco e do oficio da ONU em Viena de Áustria. Trata-se de um assunto que, apesar de se ter passado alguns meses continua sendo comentado, e sua marca continua presente nas páginas da internet.

Fonte: Club-k.net

Carta Aberta 

O conteúdo da matéria e a documentação apresentada pela Embaixada de Angola na Áustria parece comprovar à má conduta do senhor Ministro Conselheiro J.C. Pelo exposto, tudo indica que este funcionário está habituado à vida de luxo, tentou corromper a Embaixadora para que lhe fosse atribuído um elevado valor monetário para a aquisição de um trator para cuidar terras aráveis da sua fazendas no Uíge. Os filhos do funcionários, estão habituados á uma vida luxuosa, com animais domésticos. Quem é J. C ? Há quanto tempo trabalha no Mirex? É algum marginal? Huuummmm. A sujeira é tanta que mesmo um analfabeto ou cego desconfia.  A defesa documental apresentada não passa de uma iniciativa unilateral de um supostodiálogo mantido entre duas pessoas. A outra parte, no caso, o ministro conselheiro J.C, até ao momento não se pronunciou sobre o assunto. No final do documento, a Embaixadora, como é de praxe, promete levar o assunto além, com acções judiciais. Pergunta-se: Serão verdadeiros os argumentos apresentadospela Drª (?) Maria de Jesus, Embaixadora de Angola na Áustria?

 

O ministro conselheiro teria de ser muito ingênuo para chegar junto de uma chefe de missão, alias, pessoa que ele mesmo conhece bem, e pedir de forma infantil, dinheiro para construção de casa ou aquisição de trator para o campo agrícola no Uíge e/ou apresentar as outras questões tal como se refere o documento. Será verdade que o senhor Joaquim Costa é assim tão incompetente para não dar conta dos conteúdos de trabalho dos dossiês a si atribuídos pela Embaixadora? Quem leu a matéria, percebeu  facilmente tratar-se  de mais um episodio das  guerra psicológicas movidas por alguns embaixadores contra seus colegas, cujo o objetivo é impedi-los continuar a comissão de serviço determinada pelo Estado, criar obstáculos a vida profissional e até mesmo a progressão na carreira diplomática do funcionário e acima de tudo a tão sonhada função de embaixador. No meio dos comentários internos sobre o assunto, houve quem comentou tratarem-se ex colegas de carteira. Logo, percebe-se o que poderá estar por detrás de toda esta encenação macabra.

 

A hostilização de funcionários nas Embaixadas e Consulados Gerais de Angola tornou-se uma questão comum, normal. Um comportamento dos funcionários seniores, que quando colocados nas MDC, esquecem-se que todos eles, estão ai apenas em comissão de serviço do Estado e nada mais. Não tem eles o direito de decidir sobre a continuidade ou não dos seus subordinados.

 

Em tudo isso, o mais grave é a forma fácil como os mesmos tem resolvido os problemas: escrevem para a direção do Mirex com informações falsas para forçar a direção da instituição a substituir o funcionário.  Quando isto acontece a direccao do Mirex ao invés instaurar uma sindicância para se apurar os factos toma decisões unilaterais, sem que o funcionário, no local seja ouvido. Os CMDC, internamente e sem conhecimento e consentimento das instituições centrais ditam regras para os permitir manobrar as situações.

 

A publicação de informações de trabalho pela embaixada de Angola na Áustria constitui a priori, violação grave das normas de qualquer administração do estado. Documentos de trabalho do estado, não devem ser expostos ao público. Trata-se de uma instituição do Estado e deve nos seus actos observar a confidencialidade da documentação de trabalho. O Mirex não pode continuar a ser vulgarizado pelos meios de comunicação social.


A publicação da documentação apenas demonstra a incompetência da própria Embaixadora, que, em casos normais, devia ser suspensa, senão mesmo  exonerada, e isto serviria de exemplo aos demais charlatões.  Os funcionários merecem respeito e não devem ser colocados à público como se fossem empregados pessoais dela. Problemas internos devem ser tratos no âmbito da instituição. Nas MDCs os embaixadores e cônsules gerais são os que menostrabalham. E para mostrar que trabalham, passam a vida inteira gritando para os funcionários, chamando-os de incompetentes. Nos seus contatos com o Pais, não poupam de falar do funcionário A ou B, usam todos os meios possíveis de hostilização contra os funcionários. Por falta do controlo as  embaixadas  e postos consulares são hoje, os piores lugares de trabalho.


A brutalidade psicológica, a coação moral, intimidação de mandar regressar o funcionário ao País. Fofocas, ouvir informações falsas do A e do B, e em função disso hostilizar o C, é o prato do dia a dia e foi assim que muitos funcionários ficaram manchados de forma injusta como sendo, maus, malandros, difíceis, complicados, rebeldes, todos os atributos negativos servem.  Quando se deparam com situação interna difícil de solução, mostram-se incapazes de resolvé-la, e quando o funcionário procura recurso na instituição central, o assunto ou não é tratado ou se se tratado, a resposta nunca é a mais justa, porque vai sempre haver influencias ao ministro, que apesar do seu carácter humano, as más línguas entre os seus principais assessores o tornaram diferente daquilo que é o seu normal carácter e perfil.  Quem conhece o ministro sabe que não é homem de injustiças, mas, com a influencia negativa de pessoas, tem feito actos que não vão de encontro com a sua vontade pessoal. E isto nota-se nas suas decisões quanto as promoções diplomáticas e administrativas do pessoal. Fazer ascender funcionários com menos de 5 anos de casa à categoria superiores, quando existem quadros com muitos anos de casa com categorias incompatíveis.


De quem tem sido o parecer do qual tem se cingido o ministro para a decisão? Quais foram os critérios utilizados? Tudo isto é fruto da  hostilização praticada pelos oportunistas da casa. Portanto, a hostilização de funcionários só acontece porque a  inspeção do mirex  é morta. Na direção do ministério, os que decidem sobre os litígios são todos amigos, compadres e até mesmo parceiros de interesses comerciais. Ninguém quer ficar mal com ninguém. Outra questão que se verifica com bastante freqüência é a arrogância e prepotência quase crônica por partes dos CMDCs, quando se trata de nomeação de funcionários para as missões externas (embaixadas e consulados gerais).


Os embaixadores dão se o luxo dedesautorizar as orientações do ministro ou directores. Por despacho, o Ministro nomeia o funcionário e eles pura e simplesmente recusam implementar a ordem do ministro.  Se o funcionário nomeado não for de seu agrado pessoal, é recusado, sob pretexto de ordem diversa: é incompetente, é conflituoso, não sabe falar línguas, não tem experiência..., tudo serve para sujar e estragar a vida dos funcionários.


Até quando meus senhores? O que se passou na Embaixada de Angola em Viena de Áustria é algo que ao se resolver, devia servir de modelo, para que situações de gênero não sejam os embaixadores os donos absolutos da verdade.  O caso Embaixada de Angola em Viena de Áustria é antes do mais assunto de domínio interno daMissão. Trata-se de uma matéria suja. Sua publicação é prova de incompetência profunda da própria missão que não soube gerir a situação. Um dos argumentos apresentado pela senhora Embaixadora diz que teve de retirar do Ministro Conselheiro, os dossiers de trabalho e entregá-los aos terceiro e segundo secretário, pois que  apenas conhecimento de língua inglesa do senhor MC  não basta.


A propósito, o conhecimento de línguas estrangeiras têm sido o argumento forte utilizado pela direção da instituição para promover e consagrar os considerados gênios do ministério, o bem conhecido grupo dos clarinhos, os mais privilegiados e ingressados no mirex há pouco tempo.  Em que data entraram e quais são hoje as suas categorias diplomáticas de hoje? O quê que eles fazem e os demais não fazempara merecerem os atributos e ofertas de categorias diplomáticas? Todos eles, em nada, mas em nada são melhores do que os demais. Quando se fala dos quadros do mirex, concursos públicos ou promoções na carreira diplomática, são sempre os melhores, tudo graças as mães, os tios, as amizades, a mão sempre presente da direção do ministério. Quais os outros critérios ou pressupostos que vos tem servido de argumento para empurrar estes marginais morais? Quais?


Apenas os da corrupção activa, da vida fácil. Quando os funcionários reclamam, são hostilizados. Quando Angola se debatia com as guerras e dificuldades sociais, estes meninos andavam escondidos pelas europas, muitos deles com nacionalidade europeia. Iluminados pela boa vida pelo mundo conseguiram fazer licenciaturas e regressados ao pais são tidos como génios. Que vergonha.  Absurdo. E os que passaram a vida inteira na miséria, alguns nas matas a comer ervas? Os verdadeiros e competentes quadros do Mirex existem, da antiga e da nova geração. Deles não se fala e nem se pode falar, porque, de tanto gritarem pela defesa da sua razão, foram hostilizados, manchados, tratados com diferença.


Foram e continuam sendo hostilizados, denegridos, fazer de tudo para que a imagem profissional destes sejam para sempre manchadas e impedi-los na progressão na carreira: são confucionistas, rebeldes, escrevem muito, tem diploma do ensino superior, estudaram nas matas, nos congos, na china, URSS, não valem nada, o senhor é bom técnico, mas és mal falado, tens má fama, existem outros critérios... etc..., todos atributos negativos servem, não se poupa ninguém. Quando se fala dos meninos: estudou em Portugal, em Espanha, EUA, Inglaterra, ele fala fluentemente as línguas estrangeiras, é muito bom.... -  Meu Deus, onde está a justiça social na instituição? Quem vos concedeu o poder para tamanha e triste humilhação e descriminação contra os outros funcionários?


No caso concreto, escreveu-se que o MC J.C, apenas tem conhecimento de língua inglesa, não entende as matérias da ONU. Pergunta-se, ela própria (embaixadora) fala bem o inglês e entende das matérias da ONU ou apenas aproveita-se do trabalho dos técnicos?  Seria útil a sociedade saber, em que universidade a senhora embaixadora alcançou o doutoramento, para assim se considerar.

Será que na universidade onde cursou, não lhe foi explicado que licenciatura não é doutoramento? Não se pode acreditar, que J. C.  um dos diplomatas seniores do Mirex com vasta experiência diplomática seja assim tão ingénuo para fazer tais pedidos materiais e acima de tudo não puder atender as tarefas atribuídas pela Embaixadora. É necessário que se acabe finalmente com a hostilização de funcionários no Mirex, que se tornou-se uma pratica reiterada. Os  direitos materiais de funcionários não devem ser decididos de acordo com a vontade pessoal de quem dirige. Os direitos dos funcionários não devem ser atropelados ao belo prazer dos senhores embaixadores. Uma situação comparável com a vida na selva.  É preciso acabar com ódio, inveja e maltratos morais contra os funcionários, como é caso da Embaixada de Angola em Viena.  É necessário que o Ministro ponha finalmente pé nestas coisas que apenas envergonham a instituição. Caso contrario, as denúncias públicas irão continuar.


A publicação da documentação por si só, abre espaço para abertura de um inquérito administrativo ao nível do Mirex, e um processo crime contra a própria embaixadora que deu anuência para a divulgação dos documentos e exposição do nome e imagem do diplomata Joaquim Costa. Por outro lado, que esta funcionária do Estado, ganhe maturidade para que nos casos futuros saiba resolver os problemas na embaixada que dirige de maneira sábia. Se com este gesto procurou fazer-se de vitima, apenas demonstrou a sua profunda incompetência profissional e vitima é o MC Joaquim Costa, que deve ter coragem e iniciar um processo judicial. Os problemas do MIREX vão terminar, quando esta geração estiver toda aposentada, e ou transferidos para o planeta dos diabos. Passam o tempo inteiro hostilizando seus funcionários, levantando falsas informações ao ministro, seus colaboradores e sobretudo à DRH. E estes, limitam-se em acreditar, aceitar e depois fazer julgamento sumário unilateralmente. Fazem das embaixadas e consulados suas propriedades privadas. Abusam das finanças, dos direitos dos funcionários e praticam outros males.


Hostilizar funcionários tornou-se no Mirex uma pratica reiterada. Escondem documentos, forçam regressos ao País de funcionários indesejados. Ao invés de se interessarem apenas ao trabalho, procuram outras artimanhas.  Este é o nível dos chefes das missões diplomáticas e consulares  que representam a nova Angola. Os nossos dirigentes à que o País se orgulha.  Uma geração da vergonha. Demita-se senhora embaixadora.

Outro problema com que a instituição se depara, é o surgimento de novas categorias diplomáticas jamais vistas, por exemplo, os adidos administrativos para os assuntos econômicos, e com direito a passaporte diplomático (aliais, assunto direito à passaporte há muito se esqueceu. Todos têm direito) Novidade. De economia nada têm, não entendem e nem sequer tratam. Tratam apenas de confusão. Na sua maioria sãopessoas estranhas do quadro, carregadas pelos seus parentes. Quem coloca à despacho para assinatura do ministro estas propostas? Porque que o Ministrocontinua sendo enganado? Porque que a direcção do ministério se abstém de proceder um levantamento de todas estas situações e tomar uma posição que corrija os erros?

 

Se as reclamações individuais não resolvem e porque quem reclama é tido como problemático, fica como sugestão, criar um espaço na internet para denunciar todas as situações nas embaixadas e consulados gerais, o nepotismo, injustiças nas promoções diplomáticas, nomeações para as missões diplomáticas e consulares  e outros abusos praticados pela direção do mirex e pelos chefes das missões diplomáticas e consulares, pessoas odiosas, egoístas, mal educadas, invejosas, complexadas e altamente maldosas e perigosas,  muitos deles moral e tecnicamente mal preparados.

 

Excelência senhor Ministro, antes de qualquer decisão e pedidos, propostas dos  chefes das MDCs, lembre-me que é  filho de Deus, e tenha em conta o interesse dos funcionário desfavorecidos. Estes te serão gratos eternamente, porque Deus é o maior defensor dos oprimidos, excluídos e injustiçados. O senhor também é filho de Deus. Os filhos do mal, estes terão a sua graça à parte. Não aceite nunca pressão e informações de mentira. Chame o funcionário e converse com ele. Procure saber a verdade, antes de qualquer decisão.

Trabalhador